A dengue causou mais duas mortes em Minas nesta semana, elevando para 51 o número de óbitos este ano. Uma mulher de 30 anos morreu em Muriaé, na Zona da Mata, e outra, de 27, em Contagem, na Grande BH. Em uma semana, os casos confirmados da doença aumentaram 13.488, passando de 64.238 para 77.726. Segundo o balanço divulgado ontem pela Secretaria de Estado de Saúde, em menos de quatro meses houve aumento de 283% nas mortes em relação a todo o ano passado (18 mortes de janeiro a dezembro de 2012 e 51 de janeiro até ontem). Em 116 dias, os casos confirmados já são 351% a mais do que em 2012. A situação só não é pior do que em 2010, quando houve a maior epidemia, com 194.636 casos confirmados e 106 mortes.
A Secretaria Municipal de Saúde divulgou balanço também sobre a doença em BH, sem registro de mortes na semana, permanecendo em três. O número de casos confirmados aumentou 2.607 em uma semana, de 13.334 para 15.941. Os números servem de alerta para os mineiros. Segundo pesquisas recentes, mais de 80% dos focos do mosquito Aedes aegypti estão nas casas. Por isso, a importância de não deixar água parada. Até o fim do ano, a situação pode piorar, pois entre novembro e maio historicamente existe maior concentração de número de casos notificados em função das condições climáticas favoráveis.
Em Belo Horizonte, as atenções estão voltadas para a Região Nordeste (3.739 casos confirmados), seguida pela Norte (3.226) e Venda Nova (2.165). A Secretaria de Saúde disse ter ampliado o número de centros de saúde abertos nos fins de semana. Hoje e amanhã, serão 20 unidades de atenção primária: centros de saúde Santa Rita de Cássia e Nossa Senhora de Fátima (Centro-Sul); Pompeia (Leste); Olavo Albino, Maria Goretti, São Paulo e Marcelo Pontel (Nordeste); Carlos Prates (Noroeste); Providência e Floramar (Norte); Santa Terezinha (Pampulha); Minas Caixa e Lagoa (Venda Nova). Os centros de saúde Vila Cemig e Diamante (Barreiro); Paraíso (Leste); Alcides Lins (Nordeste); Noraldino de Lima, Cícero Idelfonso e Salgado Filho (Oeste) funcionam somente aos sábados. As unidades vão atender exclusivamente pacientes com suspeita de dengue.
Para tentar conscientizar a população, técnicos da saúde vão visitar os bairros de maior incidência da doença ou com riscos de transmissão. A partir das 14h de segunda-feira, eles farão panfletagem no Bairro Granja de Freitas, na Região Leste. Na terça, vão aos bairros Jonas Veiga e Pirineus, também na Leste. A mobilização se estende por vários outros bairros da capital durante a semana.
Mutirões de limpeza têm sido outra arma contra a dengue na capital. A Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) já fez 84 mutirões em todas as regionais da cidade e recolheu 539 toneladas de materiais e 5.309 pneus, que podem acumular água parada.
Pedro Ferreira
Esta matéria tem: (3) comentários
Autor: Elanir Toledo
Números, estatísticas, e na prática um Deus me ajude porque se vai ao Posto de Saúde espera-se três horas e ai manda pra UPA onde se fica por mais de 6 horas e então a gente desiste. Más já entramos para a estatística. Salvem nossa saúde!| Denuncie |
Números, estatísticas, e na prática um Deus me ajude porque se vai ao Posto de Saúde espera-se três horas e ai manda pra UPA onde se fica por mais de 6 horas e então a gente desiste. Más já entramos para a estatística. Salvem nossa saúde!| Denuncie |
Autor: Anivaldo Costa
Entrei no site da PBH para denunciar um vizinho que mantém a piscina com pouca água , suja e parada. Recebi da Ouvidoria que eu tinha que registrar a reclamação presencialmente....Desisti....... Esta é a MINAS GERAIS SEM GOVERNO!| Denuncie |
Entrei no site da PBH para denunciar um vizinho que mantém a piscina com pouca água , suja e parada. Recebi da Ouvidoria que eu tinha que registrar a reclamação presencialmente....Desisti....... Esta é a MINAS GERAIS SEM GOVERNO!| Denuncie |
Autor: Paulo Barbosa
Um epidemia, que poderia ser totalmente sanada, se o governo cumprisse com sua parte e sensibiliza-se a população para manter seus quintais limpos, caixas d'água tampadas e descarta-se todos os materiais inservíveis. Pelo visto o mosquito venceu o famoso "choque de gestão", propalado aos 4 quantos.
Um epidemia, que poderia ser totalmente sanada, se o governo cumprisse com sua parte e sensibiliza-se a população para manter seus quintais limpos, caixas d'água tampadas e descarta-se todos os materiais inservíveis. Pelo visto o mosquito venceu o famoso "choque de gestão", propalado aos 4 quantos.
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