São Paulo - Após uma reunião entre 12 ministros e a presidente Dilma Rousseff, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, divulgou dados sobre o aumento do risco de epidemia. De acordo com ele, passou de dez para 16 o número de estados com problemas.
No mapa de risco estão, principalmente, estavam regiões Norte e Nordeste. Entraram o Acre, Pará, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Mato Grosso, Tocantins e Alagoas, somando-se aos que já figuravam na lista: Amazonas, Amapá, Maranhão, Piauí, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Bahia e Rio de Janeiro.
Ainda de acordo com o levantamento, cinco estados estão com alto risco de proliferação da doença: Roraima, Amapá, Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. Antes, eram nove estados nesse nível. No total, 70 municípios estão com risco de surto, sendo duas capitais, Rio Branco e Porto Velho. E 154 cidades estão em estado de alerta, incluindo 14 capitais.
O novo mapa leva em consideração a incidência de casos, a infestação do mosquito transmissor Aedes aegypti, o sorotipo em circulação, o acesso à rede de água e coleta de esgoto e a densidade populacional.
"Queremos antecipar a situação que ocorreu no último ano e evitar mortes e casos", disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Segundo o ministro, no ano passado, 90% das mortes foram de pessoas que buscaram o serviço médico com sintomas avançados da doença. Em 2010, foram registradas 550 mortes e 1 milhão de casos de dengue no país, sendo 15,5 mil considerados graves (dengue hemorrágica ou que exigiram internação do paciente).
Com informações da Agência Brasil
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