É comum às vezes ouvir do morador: – A patroa saiu e não tem ninguém aqui. –Não tem mosquito da dengue aqui. –Esqueci onde coloquei a chave da porta. São inúmeras desculpas que costumamos ouvir no dia-a-dia durante o trabalho de combate a dengue. Muitas vezes, chegamos a passar por constrangimentos e até agressões verbais e físicas. Eu mesmo sou conhecedor de uma destas situações em que terminou numa delegacia de polícia.
Tais situações poderiam ser evitadas se o agente estivesse devidamente inserido dentro de sua área de atuação e fosse mais presente, respeitando-se o intervalo de aproximadamente 40 dias entre uma visita e outra. Infelizmente, nos dias atuais, isto não é possível devido à defasagem de agentes de campo.
Em contrapartida é possível maximizar o serviço com bons resultados.
Recentemente estive em visita à Rua Antônio Lucena (Qt.116) na Madalena, onde a moradora reconhece a verdadeira importância do nosso trabalho. A receptividade foi tamanha que não me incomodei em subir até o telhado da mesma em sua companhia, na tentativa de descobrir a origem dos mosquitos que estavam por toda parte de sua residência. Tais focos foram encontrados na construção de um edifício e devidamente tratados.
É extremamente compensador ver a gratidão das pessoas pelo seu trabalho e em tempos difíceis, trabalhar com a consciência seria bem mais produtivo do que por obrigação.
Compreendo que a origem do meu salário provém de impostos pagos pelo povo e que vale a pena a sensação do dever cumprido ao final do dia.
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