Uma ferramenta que ajuda a mapear os locais com altos índices de infestação do mosquito e que, consequentemente, alerta sobre os possíveis pontos de epidemia da doença. Esta é a função do Liraa (Levantamento do Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti), metodologia utilizada pelos municípios para o levantamento de índices larvários. Foi desenvolvido em 2002, pelo Ministério da Saúde, para atender a necessidade dos gestores e profissionais que trabalham com o programa de controle da dengue de disporem de informações entomológicas de maneira mais rápida.
Para o superintende de Epidemiologia, Francisco Lemos, o Liraa é considerado uma "carta de navegação" para as ações de controle da dengue nos municípios, pois “permite identificar as áreas com maiores índices de infestação pelo Aedes aegypti e os principais criadouros”, disse.
Metodologicamente, o Liraa funciona da seguinte maneira: o município é dividido em áreas menores (em média 9000 imóveis) e são sorteados, aleatoriamente, os quarteirões que serão pesquisados, identificando então a infestação na área, chamada de estrato, e também os principais criadouros do mosquito.
“A partir da informação obtida pelo Liraa, os gestores e técnicos têm subsídios para tomada de decisão principalmente para a priorização de áreas de atuação bem como das estratégias a serem utilizadas para eliminação ou controle dos principais criadouros da doença identificados no estrato”, avaliou Lemos.
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Já neste 3º Liraa realizado entre os dias 16 e 18/05/11, os Agentes de Combate a Endemias do bairro da Madalena-Recife, coletaram 64 amostras, o que de certa forma deixou todos apreensivos e em estado de alerta, pois nunca antes havia sido encontrados tantos focos.
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