Recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) considerou a dengue um dos principais problemas de saúde pública do mundo, com cerca de 100 milhões de pessoas infectadas em mais de cem países. Uma divulgação maciça em toda a mídia nos alerta sobre a necessidade de eliminar os criadouros do mosquito transmissor da doença, Aedes aegypti, evitando deixar água parada em locais como vasos de plantas, pneus e caixas-d’água. Mas o que muitos não sabem é que a piscina também pode ser um grande foco de ovos e larvas.
A comparação entre os meses de janeiro a março de 2010 e 2011 aponta para uma redução de 43% no total de casos notificados neste período. Apesar dessa redução global, 15 estados apresentaram aumento no número de casos, quando comparado ao mesmo período do ano anterior.
A comparação entre os meses de janeiro a março de 2010 e 2011 aponta para uma redução de 43% no total de casos notificados neste período. Apesar dessa redução global, 15 estados apresentaram aumento no número de casos, quando comparado ao mesmo período do ano anterior.
Água sem tratamento é um convite ao mosquito. É nas paredes da piscina, próximo do nível da água, que ele deposita os seus ovos – cerca de cem ovos – que podem eclodir depois de alguns dias ou até depois de dois anos. Por isso manter a piscina tratada com cloro regularmente é muito importante. Só assim se pode evitar a formação dos ovos do Aedes aegypti.
Em março, foi divulgado pelo Ministério da Saúde, um levantamento que mostrou o maior numero de suspeitas de dengue graves até o mês de feveireiro, no Sudeste. Os casos somaram um total de 1.126 notificações, que representaram 47,6% do número geral. A maioria aconteceu no Rio de Janeiro – 762 casos. A região Norte, aparece com 30% dos casos graves suspeitos, o Amazonas e o Pará tiveram, respectivamente, 438 e 195 notificações. Com 15,8% do total dos casos graves, o Nordeste, apresenta o maior número de pessoas em Pernambuco – 116, 109 no Ceará e 74 no Rio Grande do Norte. Já o Centro-Oeste tem 5% dos registros, os estados do Mato Grosso e Goiás possuem 54 notificações cada. A região Sul, só registrou casos graves no Paraná, c om 39 suspeitas.
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