30 janeiro, 2014

De acordo com os dados do Sinan On-Line, de 1º a 30 de janeiro de 2014, Mato Grosso registrou 865 casos notificados de dengue, com uma ocorrência de óbito em investigação no município de Cuiabá.


Cuiabá registrou 64 casos, Rondonópolis 63 casos, Sinop 308 casos e Várzea Grande 35. O estado de Mato Grosso registrou até o momento 01 caso grave de dengue. No ano de 2013, as notificações no mesmo período foram de 9.384 casos notificados no estado.
CUIDADOS - Combata os focos do mosquito em sua casa, seguindo as seguintes orientações: limpe calha dos telhados; limpe os pratinhos dos vasos de plantas; mantenha piscinas limpas; não deixe formar poças d'água; elimine qualquer tipo de material que possa acumular água; garrafas ou recipientes sempre virados de boca para baixo; pneus mantidos em locais cobertos para não acumular água; tampe bem as caixas d'água e os poços.

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Repelente caseiro eficaz contra pernilongos e mosquito da dengue

27 janeiro, 2014

Já foi o tempo em que picada de mosquito era apenas desagradável. Hoje ela pode até matar!
A dengue está de volta com variações mais agressivas, nossos cuidados devem ser redobrados. Com isso em mente, descobri uma dica de repelente caseiro que utiliza cravo-da-índia e, além de não ter aquele cheiro típico dos repelentes industrializados, é muito eficaz e é usado até mesmo por pescadores. Vale apena dar uma conferida!










Ingredientes:aurs3271300014 300x199 Repelente caseiro eficaz contra pernilongos e mosquito da dengue

  • 100 ml de álcool
  • 1 pacote de cravo da Índia (10 gr)
  • 1 vidro de óleo de amêndoas

Modo de preparar:

  • Deixe o cravo curtindo no álcool uns 4 dias agitando, cedo e de tarde;
  • Depois, coloque o óleo de amêndoas. Pode ser outro óleo corporal.

Como usar:

  • Passe pequena quantidade no braço e pernas e o mosquito nem vai pensar em chegar perto de você.

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Repelente caseiro contra moscas, mosquitos, pulgas e formigas


  • 500 ml de água
  • 125 ml de álcool
  • 50 gr de folhas secas de arruda
Preparação:
Misturar todos os ingredientes e passar a varinha mágica.
Coar a mistura e usar num borrifador.
Usar como um insecticida normal, também pode ser usado para afastar as pulgas dos animais.

Repelente caseiro contra mosquitos e moscas


O cravo da índia tem propriedades que irritam os insectos e em contacto com os cítricos ficam mais evidenciadas.
  • 1 laranja ou limão
  • 10 gr de cravo da india
    Preparação:
    Cortar a laranja ou limão ao meio. Espetar os cravos da índia na parte interna da fruta.

    Repelente caseiro contra aranhiço vermelho e afídeos


    • 1 cebola
    • A mesma quantidade de água da cebola
    Preparação:
    Picar a cebola na trituradora e acrescentar a mesma quantidade de água quente à mesma.
    Deixar arrefecer, coar o preparado e usar num borrifador.
    Pulverizar as plantas de forma preventiva.
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    Plantas que ajudam a espantar mosquitos
    Outra opção mais ecológica é ter dentro da casa tipos de plantas que ajudam a afastar os mosquitos da casa. Conheça quatro opções que você pode cultivar:
    Citronela: é conhecida como um repelente natural, principalmente contra borrachudos e pernilongos.
    Manjericão: o cheiro forte ajuda a afastar moscas e mosquitos, além de ser utilizada como tempero para comidas.
    Lavanda: de odor adocicado, chama atenção por perfumar ambientes internos.
    Alecrim: além de repelir mosquitos, também ajuda a afastar gatos, que não gostam do cheiro da planta.
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    Como eliminar as moscas com remédios caseiros

    As moscas são os insetos mais amplamente distribuídos ao redor da terra, não estão presentes apenas nos polos e nas zonas de extrema altitude. As moscas adaptaram-se com sucesso às condições que prevalecem na vizinhança do Homem. A vida de uma mosca é muito curta e passa por uma metamorfose completa desde o ovo, a larva e finalmente um inseto adulto. As moscas caracterizam-se por serem um inseto muito chato e que está uma grande parte da sua vida junto do Homem causando incômodos, sobretudo em épocas de calor. Por isso é interessante que saiba como eliminar as moscas com remédios caseiros, isto porque sempre que estiver em casa e não tiver um inseticida, pode usar estes remédios.




    Plante uma árvore de Cânfora
    No caso de ter um jardim, pode plantar uma árvore de Cânfora (Cinnamomum camphora), esta árvore além de decorar o seu jardim e aromatizá-lo, funciona como um controlador biológico de vários insetos entre os quais se encontram as moscas.

    Com sacos de água
    Deve colocar água em sacos de plástico transparente. Encha 3/4 do saco com água, deve fazer um nó para que a água não se derrame. Em seguida deve pendurá-los no exterior da casa, próximo das janelas e portas. Lembre-se que deve utilizar sempre sacos de plástico transparente, desta forma a luz solar irá refletir-se na água e forma uns prismas. O efeito ótico que estes prismas fazem, repele as moscas.

    Utilize plantas aromáticas
    Deve fazer ramos com pedaços de plantas aromáticas como por exemplo e menta, o tomilho, o alecrim, a cânfora. Assim que tiver estes raminhos feitos deve colocá-los ao pé das aberturas da casa: janelas, portas.

    Faça papéis pegajosos
    Deve fazer uma mistura pegajosa e deve untá-la num pedaço de papel. Para fazer a mistura pegajosa, pode utilizar 1 colher de chá de óleo, 5 colheres de chá de mel e 1 colher de chá de resina. Em seguida unte a mistura num pedaço de papel e coloque-o num local onde não quer que hajam moscas. As moscas irão sentir-se atraídas pelo odor doce e quando se aproximarem do papel irão ficar coladas a ele.

    Mantenha a sua casa bem limpa
    Por último, deve ter sempre a sua casa livre de resíduos e bem limpa, desta forma as moscas não se sentiram atraídas por eles. Assim que finalizar a limpeza da sua casa, molhe um pano seco com vinagre branco e repasse nos locais onde as moscas costumam pousar, como por exemplo nas bases das janelas e portas.


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    RECEITAS CASEIRAS PARA PREVENIR/AFASTAR BARATAS DA COZINHA 


    A barata é um dos insetos domésticos mais comuns nas cidades. Fora o fato de serem bichos horríveis, elas comem e estragam nosso alimento, deixando fezes. Como se isso não bastasse, ainda transmitem 38 tipos de doenças nocivas aos seres humanos.
    Para acabar  (ou melhor: matar, sem dó mesmo. Como Chuck Norris quando quer eliminar um inimigo) com as baratas , evitando o aparecimento dela em sua casa, tome algumas precauções que fora a cozinha também servem para: sala, quartos e banheiros:
    • Mantenha a sua cozinha livre da umidade quanto possível;
    • Não deixe alimentos em recipientes destampados ou em sacos de papel (use recipientes de metal, louça, vidro ou plástico);
    • Guarde o lixo em sacos fechados antes de jogá-lo fora e tampe todas as fendas e buracos onde os insetos possam esconder-se;
    • Mantenha rigorosamente limpas as bancadas, prateleiras e o chão da cozinha;
    • Limpe frequentemente as superfícies debaixo e atrás de móveis baixos e máquinas;
    • Tampe ralos e esgotos com grelhas;
    • Vede os espaços ao redor de canos e armários com vedante de borracha e silicone.
    Se você tomar todas essas precauções e de nada adiantar, as baratas insistirem em incomodar, o melhor é remediar, com um inseticida caseiro, fácil de fazer e muito eficaz, contra as baratas. Você vai precisar:
    Aprenda como fazer o inseticida caseiro através de uma fácil receita:
    1- 9 medidas de Bórax.
    2- ½ medida de amido em pó.
    3- 1 medida de chocolate + açúcar ou leite condensado.
    Misture os ingredientes e coloque em recipientes rasos dentro dos armários da cozinha, embaixo das pias e ao lado dos ralos da cozinha e dos banheiros.
    Outra medida eficaz é afastar as baratas com óleos essenciais. Baratas não gostam do cheiro de óleos essenciais de eucalipto e alecrim.
    Pingue algumas gotas em bolas de algodão e coloque-as nos locais em que as baratas costumam aparecer. Pingue mais óleo a cada dois dias para manter o cheiro forte. Tenho certeza que se não matar, pelo menos vai prevenir o aparecimento deste inseto em sua residência.






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    Alunos denunciam que piscina abandonada na UFMG vira "casa" para mosquito da dengue

    25 janeiro, 2014

    "Em Recife não existe, por parte das autoridades, preocupação com referência a esta situação de risco embora se encontre o mesmo tipo de problema." 
    De ponto de encontro e lazer a lugar abandonado. A piscina olímpica do CEU (Centro Esportivo Universitário), clube frequentado por alunos da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), está vazia há anos e cercada por tapumes para obras. Com a ação da chuva, o fundo da piscina passou a acumular água.
    Um aluno filmou a situação da piscina abandonada. O descaso também foi flagrado pelo helicóptero da Record.
    — Essa é a piscina olímpica do CEU. Tá com esse tapume e ninguém vem arrumar tem uns três anos. Daqui de cima a gente observa a situação da piscina, que é para o lazer da comunidade universitária.

    O estudante Cristiano dos Reis desistiu de ser sócio do clube.

    — A gente gostava de jogar bola e nadava um pouco. Como a piscina estragou, a gente desistiu de ser sócio.

    A denúncia chegou à Reitoria, que justifica a falta de reforma. A expansão da universidade acabou colocando o CEU na fila de espera para a revitalização. Segundo a vice-reitora Rocksane de Carvalho, após a conclusão do projeto, a recuperação da piscina pode levar até um ano e meio.

    — Há um projeto estrutural, arquitetônico, até instalações hidráulicas e elétricas para o funcionamento da piscina.

    A UFMG nega a denúncia de alunos de que o local seria foco de reprodução do mosquito da dengue. A universidade afirma que não há registro de contágio de alunos ou funcionários e que a água acumulada é bombeada. A que resta recebe tratamento de cloro, o que não permite a reprodução de insetos. Confira trecho da nota:
    "A Vigilância Sanitária informou à direção do CEU que, por nunca ter sido constatada nenhuma irregularidade na piscina, não há relatório sobre as vistorias realizadas. O órgão só emite relatórios e notificações quando há problemas. A Vigilância informou também que fará vistoria na piscina do CEU nos próximos dias, como rotina.

    A direção do CEU declarou que após cada chuva, uma equipe da Diretoria de Logística e Operações da UFMG (DLO) é imediatamente acionada para bombear a água. O que resta no fundo da piscina é porque não é possível bombear, sendo necessário o adicionamento de cloro, um procedimento rotineiro que impede a proliferação de insetos."
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    Índice de infestação por dengue deixa Salvador em alerta

    Salvador está em estado de alerta em relação a dengue é o que aponta uma prévia do Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (Lira) realizado em 50 mil imóveis, entre os dias 5 e 11 de janeiro, pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e divulgado nesta sexta-feira, 24, pela prefeitura. Segundo o levantamento, a cidade registrou um índice médio de 2,6%, com variação entre área com baixo percentual e outras onde que apresentaram alto risco de contaminação pela doença.
    O Ministério da Saúde considera baixo risco de infestação quando o índice é menor que 1%.  Acima de 1% até 3,9% representa um sinal de alerta. Já a partir de 3,9% a área é classificada como de alto risco de contaminação pela dengue.
    Segundo a coordenadora do Programa Municipal de Combate à Dengue, Isabel Guimarães, o próximo passo, agora, é a finalização das análises por Distrito Sanitário e bairros. O processamento dessas informações, que deverá ser concluído no final da próxima semana, permitindo que a secretaria intensifique as ações de combate e controle nas áreas com maior incidência do mosquito transmissor da dengue.
    Entre essas medidas estão os mutirões de limpeza, em parceria com a Limpurb, as ações de educação e saúde e colocação de larvicidas em residências e pontos considerados de risco para evitar a proliferação dos insetos.
    A coordenadora destaca que os 1,8 mil agentes de endemias, visitaram mais de 3,8 milhões de imóveis, em 2013, implantando as ações de combate à dengue.
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    Distribuição sementes de citronela para combate à dengue é vetada

    22 janeiro, 2014

    O prefeito Marcio Lacerda vetou o Projeto de Lei 122/13 que previa o cultivo da citronela e da crotalária como método natural para combater a dengue. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Município (DOM) desta quarta-feira (22).
    No texto do projeto, o vereador Adriano Ventura (PT) defende a criação de uma campanha que incentive as pessoas a cultivarem a citronela em suas residências. O cheiro da citronela é considerado um repelente natural para o mosquito aedes aegypti, que transmite a doença. A Secretaria Municipal de Saúde ficaria responsável por distribuir as sementes e mudas da planta. Além disso, o poder público teria que plantar mudas de  citronela e de crotalária nas margens de rios, riachos, praças, canteiros de avenidas e demais áreas públicas.
    Porém, Lacerda justificou que não há comprovação científica de que o cheiro da citronela realmente sirva para afastar os mosquitos. Ele cita, inclusive, um estudo realizado pela  Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). “Não foram encontrados resultados que comprovem cientificamente a eficiência da presença da planta de citronela no controle do inseto causador da dengue. Estudos mostram que o uso de velas elaboradas com plantas que produzem óleos essenciais como citronela e andiroba repele a presença do inseto – mas esta ação restringe-se somente ao ambiente onde o aroma se espalha, como exemplificado no estudo da FIOCRUZ”.
    A distribuição das mudas poderia, segundo a pesquisa, criar  falsa ilusão de que a população poderia relaxar nos cuidados básicos.
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    São Luís já registrou 13 casos de dengue só nos primeiros dias do ano

    Só nos primeiros dias do ano, São Luís já registrou 13 casos de dengue. Nos últimos dois anos, o número de notificações da doença diminuiu. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a queda chegou a 25%. Mesmo assim, a capital maranhense continua sendo considerada uma das cidades com média risco de infestação do mosquito aedes aegypti.

    Agentes de controle de endemia do município visitam casa a casa para poder fazer a verificação do risco da larva do mosquito.
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    Equipe de Combate a Dengue de Tremembé testa equipamento para combater o mosquito

    A Prefeitura Municipal através da Equipe de Combate a Dengue de Tremembé está testando um novo equipamento para combater o Aedes Aegypti (mosquito da dengue), e outras pragas. Um “carrinho” ainda sem nome, já que o mesmo está em testes faz a pulverização em locais de difícil acesso, como becos, terrenos baldios e ruas estreitas. Um equipamento inovador, feito em fibra de vidro, com funcionamento através de bateria 12V, bomba de sucção e bico de pulverização com regulagem. O equipamento possuí duas repartições internas sendo uma para armazenar o produto a ser utilizado e uma repartição externa para armazenagem de EPI (Equipamento de Proteção Individual). Outro diferencial é que o carrinho tem uma capacidade de armazenamento de 100L enquanto as “mochilas” armazenam somente 10L.
    Esta semana o equipamento estará sendo testado nas ruas do bairro jardim Santana, onde será observada sua funcionalidade de rendimento e mobilidade, além da verificação de possíveis adaptações e melhorias no produto.
    Segundo a equipe de Vigilância Sanitária, além de ser um equipamento de fácil manuseio, o que realmente chamou a atenção é que se trata de um equipamento que não é movido a combustão, ou seja, não causando a emissão de poluentes auxiliando a preservação do meio ambiente.

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    Cidades se preparam para epidemia de dengue

    20 janeiro, 2014

    Municípios lançam campanhas e fazem arrastões a fim de combater os focos do mosquito transmissor

    Calor, chuva, água parada. Cenário ideal para as larvas do mosquito transmissor da dengue se proliferarem e as cidades terem novamente de conviver com epidemia da doença. Só no ano passado, a dengue atingiu cerca de 208 mil pessoas no estado de São Paulo e as prefeituras já se preparam para este ano.

    Até mesmo municípios que não registraram quantidade expressiva de casos no ano passado (veja tabela ao lado) estão em alerta. É o caso, por exemplo, de São Bernardo. A cidade teve  236 casos de dengue no ano passado e colocou no começo deste ano 1,1 mil agentes nas ruas.

    Estudo feito pelo Ministério da Saúde no final de 2013 colocou em alerta mais de 600 cidades. Foi levada em conta a incidência de focos do mosquito Aedes aegypt. Bauru e Rio Preto são exemplos de cidades que estão na lista de risco. No ano passado, Bauru registrou a maior epidemia da doença da história, com mais de 7 mil casos. Rio Preto foi a cidade que teve maior número de casos em todo o Estado. Superou 18 mil e o município registrou nove mortes. A prefeitura da cidade gasta R$ 16 milhões para recolher  450 toneladas por dia de entulhos que podem virar foco de dengue.

    Com cerca de 7 mil casos também no ano passado, Campinas está em alerta. No começo do ano passado, o município recorreu até à ajuda do Exército para combater criadouros.

    Fora da lista de risco oficial, Jundiaí lançou no final de 2013 campanha de alerta. Já Sorocaba está em alerta máximo também. A cidade teve, de 2012 para 2013 impressionante aumento de 2.780 %. Pulou de 25 casos para 720. A previsão é de novo aumento neste ano. De acordo com o Ministério da Saúde, a recomendação é que ao sentir sintomas de dengue, como dor nas articulações, a pessoa deve buscar ajuda médica. E é crucial combater focos dentro de casa.

    Presença da dengue tipo 4 assusta 
    O motivo de temor de prefeituras sobre epidemia de dengue é em função do tipo de vírus da doença que circula no Estado, e também em todo país. A dengue é classificada em quatro tipo de vírus. Uma pessoa que pega o vírus tipo 1, por exemplo, só vai pegar a doença de novo, se pegar outro tipo de vírus. Dessa forma, apesar de boa parte de moradores estarem “imunes” a um tipo de vírus, ficam vulneráveis a outros.

    Novo vírus torna doença mais perigosa 
    De acordo com especialistas, a presença do vírus tipo 4 facilita epidemia da doença, mas não é caso mais grave.

    A dengue hemorrágica é   grave. Com ela surgem manchas vermelhas na pele e sangramentos, como na gengiva. Ainda há situação mais grave de “choque da dengue”, caracterizada por  queda abrupta na pressão, palidez e até alterações neurológicas, que podem ser  delírio, sonolência e  casos de coma.

    Governo muda base de cálculo para formalizar epidemia 

    Alteração feita pelo Ministério da Saúde deve aumentar casos de epidemia de dengue neste ano. Antes, a regra adotada era que quando os casos chegavam á média de  300 casos para grupo de 100 mil moradores era considerado epidemia, o que provoca uma série de alterações, como notificações da doença mesmo em caso de apenas suspeita.

    Com a alteração, será considerado epidemia se for constatado 100 casos em grupo de 100 mil moradores. Por exemplo, uma cidade com 400 mil habitantes, tinha de chegar a 1,2 mil casos para viver epidemia da doença. Agora, bastarão 400 casos.
    O governo federal lança campanhas de conscientização. O governo estadual também tem disparado alertas constantes e também realizado campanhas.

    VINICIUS MARQUES
    agência bom dia
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    Novo grupo de inseticidas pode ajudar no combate à dengue

    13 janeiro, 2014


    Recentes pesquisas realizadas na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, mostram que um grupo de inseticidas utilizado no controle de pragas agrícolas pode também ajudar no combate ao pernilongo transmissor da dengue (Aedes aegypti). Trata-se de uma piridina cujo nome químico é a pimetrozina, que age sobre o aparelho bucal de insetos sugadores como os pulgões, cigarrinhas e tripés.
    Segundo o coordenador dos estudos, Octávio Nakano, professor sênior do Departamento de Entomologia e Acarologia (LEA), o produto possui atividade sistêmica de longo prazo, atuando por mais de dez dias em circulação na seiva das plantas.
    Além do efeito por ingestão, Nakano destaca que o inseticida possui efeito de contato e aumenta a sua capacidade tóxica para os insetos quando na forma de fumigação, se formulado de forma a oferecer essa propriedade. “Notamos que a pimetrozina demonstrou maior eficiência na medida em que eleva a temperatura, condição que facilita a proliferação dos insetos como os pernilongos”, comenta.
    De acordo com Nakano, o produto é recomendado até o presente momento apenas para insetos que sugam vegetais. “Seu mecanismo de ação é sobre o sistema nervoso, basicamente sobre os nervos da musculatura que atuam no mecanismo da salivação”. Porém, os estudos conduzidos pelo docente mostraram que o produto atua também sobre larvas de mosquitos que vivem na água. “Elas morrem alguns dias depois de expostas, ou seja, trata-se de um modo mais prático também para receberem o elemento tóxico via respiração, outra característica deste grupo.”
    A aplicação da pimetrozina na forma de termonebulização sobre os adultos, uma das vias mais sensíveis que é a respiratória, vem mostrando que na dosagem de 0,3 gramas do ativo/litro de óleo nebulizável mata os mesmos dentro de 12 horas. “O interessante é que após a sua contaminação com o inseticida, as fêmeas não conseguem mais introduzir seus estiletes na pele humana , o que as impedem de sugarem o sangue e inocularem a saliva, as vezes contaminada pelo virus causador da dengue”, reforça Nakano.
    Segundo o professor do LEA, testes realizados com fêmeas contaminadas com o tóxico comprovaram que elas tentaram por cerca de 50 minutos introduzirem seus estiletes na pele sem êxito, morrendo após esse período aparentemente por exaustão e também pelo efeito do produto.
    “Essa pesquisa pode abrir novos caminhos não somente contribuindo com a eliminação da dengue, como também outras moléstias transmitidas por insetos, inclusive a nível global. A observação de que a pimetrozina pode afetar os mosquitos abre também caminho para sua avaliação sobre outros tipos de dípteros como as moscas sugadoras de sangue tipo a mosca do chifre, do estábulo e outros tipos sugadores de sangue”, finaliza Nakano.
    Foto: Wikimedia
    Mais informações: (19) 3447-8613 / 3429-4109 / 3429-4485
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    Mortes por dengue aumentaram em 2013 no estado do RJ


    A epidemia de dengue no estado do Rio de Janeiro em 2013 deixou mais mortes do que no ano anterior. É no verão que o risco de novas epidemias da doença aumenta. De acordo comdados da Secretaria Estadual de Saúde, o número de mortes saltou de 44 para 60 no Rio de Janeiro, um aumento de 36%, como mostrou O Bom Dia Rio. O número de casos da doença em 2012 foi de 184 mil e em 2013 passou para 218 mil, um crescimento de 18%.

    Segundo o Superintendente de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde, Alexandre Chieppe, nesses anos o Rio de Janeiro enfrentou o tipo de dengue 4, que foi um vírus novo.“Em 2012 foi uma epidemia muito restrita à capital, que corresponde a 40% da população. No ano de 2013 uma interiorização dessa transmissão, com o acometimento de praticamente todos os municípios do estado. Isso explica o aumento do número de casos e possivelmente esse aumento do número de óbitos”, afirmou Chieppe.

    Ainda de acordo com o superintendente, esse é um período pré-transmissão da dengue, considerado essencial para intensificar as ações de combate ao mosquito. “O uso de smartphone nas ações de controle de endemias está implantado agora, os municípios estão começando a utilizar isso. A gente vai estar com informações em tempo real sobre as ações de controle ao mosquito realizada em cada domicílio. Vai permitir que as respostas tenham uma maior efetividade”, afirmou o superintendente, destacando que há outras estratégias como a campanha dos 10 minutos contra a Dengue.
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    ES tem número recorde de casos de dengue em 2013, diz secretaria


    O Espírito Santo registrou, em 2013, o maior número de casos de dengue da história do estado, de acordo com dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). De janeiro a dezembro do ano passado foram 81.892 casos, quase quatro vezes mais do que a quantidade notificada em 2012, quando foram feitos 22.248 registros. Trinta e uma pessoas morreram. A Sesa informou que tem atuado nos municípios que apresentam situação mais crítica, mas pede a colaboração dos capixabas na prevenção contra o aparecimento do mosquito.
    Nos quase 20 anos em que os vírus da dengue circulam no Espírito Santo, o maior número de casos até então tinha sido registrado em 2011, com 54.648 notificações. Já no ano de 2009, foi quando se registrou o maior número de óbitos: 63. Para 2014, a gerente de Vigilância em Saúde Estadual, Gilsa Rodrigues, avalia que o cenário não é animador, pois há quatro tipos virais da dengue circulando no estado e que a grande maioria da população ainda está suscetível.
    Mesmo assim, 2014 começou com menos casos que no ano passado. "Abrimos 2013 já com mil registros da doença e neste ano foram 109. Apesar disso, o importante é prevenir sempre, pois os inseticidas que são jogados em municípios onde a situação está crítica ainda não dão conta de matar todos os tipos de mosquito da dengue, então o importante é que o mosquito da dengue não apareça nas casas e nas ruas", disse Gilsa Rodrigues.
    A gerente ainda informou que durante o ano de 2013, a Sesa desenvolveu ações de apoio aos municípios no combate à doença, cedendo equipamentos para eliminar o vetor e realizando capacitações profissionais para médicos e enfermeiros para reforçar o tratamento. “Os tipos 1, 2 e 3 já circulam no estado há bastante tempo, já tendo acometido muitas pessoas, tornado-as imunes a estes sorotipos. Já o vírus quatro, como é novo por aqui, somente uma parcela da população teve contato, o que representa risco de novos surtos”, observou Gilsa.
    As águas das enchentes de dezembro que baixaram, mas ficam paradas criando reservatórios propícios à proliferação do mosquito Aedes aegypt estão preocupando a Sesa, que pede maior atenção da população no combate ao vetor. É principalmente no verão, período de chuva e calor, que aumenta o número de casos.
    Gilsa Rodrigues orienta que os capixabas elejam um dia da semana para vistoriar a residência à procura de reservatórios e interromper o ciclo reprodutivo. Essa medida evita o surgimento de novos vetores, já que demoram cerca de nove dias para se desenvolverem do ovo à fase adulta.
    Sintomas
    Febre, dor no corpo, dor de cabeça, prostração são manifestações da dengue. Dor abdominal intensa, sangramento, tonteira são sinais de gravidade. As pessoas que apresentarem esses sinais e sintomas devem procurar imediatamente a unidade de saúde mais próxima de sua casa.

    Para reduzir o risco de agravamento do quadro clínico, a orientação é que, aos primeiros sinais da doença, seja reforçada a ingestão de líquidos: água, água de coco, chás, sucos, sais de reidratação oral (soro oral) ajudam no processo de hidratação do corpo. “Uma boa dica para você saber se você está bebendo a quantidade diária adequada de líquidos é observar a cor da urina: quanto mais clara, mais hidratado você está”, ressaltou Gilsa.
    Juliana BorgesDo G1 ES, com informações da TV Gazeta
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    Vacina deve chegar ao mercado em 2018

    11 janeiro, 2014


    Pesquisador do Instituto Butantan (SP) fala dos avanços na tentativa de encontrar vacina para os diferentes tipos do vírus da Dengue


    Quase um terço da população mundial vive em áreas sujeitas à incidência da dengue, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde). Em Mato Grosso, apenas nos últimos três anos, quase 100 mil casos foram notificados, com 68 mortes relacionadas à doença.
     
    Alexander Precioso
    A tentativa de encontrar uma vacina para os diferentes tipos do vírus (classificado como um arbovírus da família dos flavivírus) mobiliza pesquisadores e governos há décadas. Essa busca, ainda sem resultado, pode estar próxima do fim, segundo acreditam pesquisadores do Instituto Butantan, em São Paulo (SP).

    Desde outubro, com autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o instituto iniciou os primeiros testes em humanos de uma vacina tetravalente, desenvolvida para a imunização contra os vírus do tipo 1, 2, 3 e 4. A fase clínica dos testes, segundo o instituto deverá ser concluída ainda este ano. 

    Em entrevista ao DIÁRIO, o pesquisador Alexander Precioso, diretor da Divisão de Ensaios Clínicos e Farmacovigilância do Butantan e um dos responsáveis pelo estudo, disse que, se os testes forem satisfatórios, a vacina poderá ser usada em larga escala até 2018. 

    Ele lembra, porém, que o sucesso da iniciativa não significará a erradicação da doença, nem tornará dispensáveis as medidas de controle à proliferação do mosquito. "Nenhuma vacina acabará com a dengue no mundo. Ela deve ser encarada como mais um instrumento de combate", diz. 

    Diário - Quando surgiram as primeiras indicações de que seria possível obter a imunização para a dengue? 

    Alexander Precioso - Já faz quase 80 anos que pesquisadores vem buscando identificar uma vacina de dengue. No entanto, somente nos últimos anos vacinas candidatas têm se mostrada com um real potencial de funcionarem. De um modo geral, as principais dificuldades associadas ao desenvolvimento e produção de uma vacina da dengue estão relacionadas ao fato da doença ser causada por quatro vírus com características específicas e, portanto, se faz necessário o desenvolvimento de uma vacina tetravalente, ou seja, que proteja contra os quatro tipos de vírus. 

    Diário - Em relação a estes quatro tipos, algum representou um desafio extra na pesquisa do instituto? 

    Precioso - Existem diversas abordagens de desenvolvimento de vacinas de dengue. Vou focar na vacina produzida pelo Instituto Butantan. Esta vacina foi identificada inicialmente nos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH), onde os pesquisadores trabalharam com os próprios vírus da dengue tornando-os inativados, ou seja, são vírus vivos modificados para que possam desencadear uma resposta imunológica sem causarem a doença propriamente dita. Além de mutações específicas que foram feitas para os quaro tipos de vírus, em particular para o vírus tipo 2 foi necessário mais um procedimento, conhecido por quimerização, para que esse vírus apresentasse as características desejadas para então pode ser utilizado em uma vacina. 

    Diário - Como qualificar o atual estágio de desenvolvimento da vacina? 

    Precioso - Iniciamos o estudo clínico de Fase II aqui no Estado de São Paulo. E este estudo deve demonstrar que a vacina é segura e capaz de fazer com que as pessoas produzam anticorpos contra os quatro tipos de vírus da dengue. Finalizando essa fase II e, com base nos resultados obtidos, teremos que realizar os estudos clínicos de Fase III. Serão os resultados dos estudos de Fase III que nos permitirão solicitar o registro da vacina na ANVISA para que a mesma possa ser disponibilizada para o SUS. Na fase III, um número muito maior de voluntários deverá ser recrutado, o que significa que deveremos realizar o estudo em diversas cidades do Brasil e não mais apenas no Estado de São Paulo. 

    Diário - De que forma estão sendo realizados os testes atuais? 

    Precioso - O estudo clínico de Fase II está sendo feito na cidade de São Paulo e em Ribeirão Preto. Neste momento avaliaremos a resposta e a segurança dessa vacina em 300 voluntários adultos, de ambos os sexos, saudáveis que já tenham ou não tenham tido dengue. 

    Diário - Como age a vacina? 

    Precioso - A vacina é produzida a partir dos próprios vírus da dengue que foram atenuados. Acreditamos que essa vacina induza a produção de anticorpos contra os quatro tipos de vírus e que também seja capaz de fazer com que o sistema imunológico permaneça com uma memória de proteção sendo capaz de proteger as pessoas em momentos posteriores que ela entre contato com os vírus naturais circulantes. 

    Diário - Quais os efeitos colaterais já identificados? 

    Precioso - O estudo atual é cego, no sentido que não sabemos quem recebe vacina e quem recebe placebo. Enquanto não finalizarmos o estudo, não poderemos abrir o cegamento e saber exatamente o que está associado apenas à vacina. Temos identificado poucos eventos adversos leves, principalmente no local da aplicação da vacina muito semelhantes aos que normalmente observamos com outras vacinas injetáveis. 

    Diário - A imunização para os quatro sorotipos poderia levar ao desenvolvimento de novas variedades mais agressivas? Como avalia este risco? 

    Precioso - Não. Até o momento, os vírus naturais da dengue têm se mostrado bastante estáveis, ou seja, não há nenhum indício que eles tenham sofrido modificações ao longo do tempo. Como a nossa vacina é feita com o próprio vírus da dengue, não tem porque imaginar que este vírus vacinal fosse capaz de desencadear o surgimento de variedades virais potencialmente mais graves. 

    Diário - Quando a vacina poderá estar disponível para a população? Como seria feita a vacinação? 

    Precioso - Acreditamos que será possível disponibilizá-la a partir de 2018. Por enquanto trabalhamos com a hipótese de que apenas uma dose da vacina, injetável por via subcutânea, será necessária. No entanto, ainda não podemos responder se deverão ocorrer reforços e quando. Esta resposta somente surgirá com o seguimento que faremos com os voluntários ao longo dos anos para avaliar se os níveis de anticorpos, por exemplo, estão se mantendo ou caindo. 

    Diário - Qual a capacidade de produção atual? Ela seria suficiente para iniciar uma vacinação em massa? 

    Precioso - A capacidade atual de produção está direcionada para a produção do que é necessário para a realização dos estudos clínicos e para a realização dos controles da vacina. Esta capacidade será aumentada progressivamente e trabalhamos com a hipótese de chegar a produzir 100 milhões de doses por ano. A população a ser vacinada no início será definida a partir dos estudos epidemiológicos que estão sendo realizados pelo Ministério da Saúde. Importante ressaltar que nenhum produtor que está trabalhando com vacina de dengue em diferentes partes do mundo poderá, em um primeiro momento, atender a demanda real, pois a disseminação dos vírus pelo mundo é muito grande. 

    Diário - A vacinação poderá tornar obsoletas as práticas de controle já adotadas ou tais medidas deverão continuar a ser incentivadas? 

    Precioso - Nenhuma vacina acabará com a dengue no mundo por diferentes motivos, entre eles o fato do número de pessoas em risco para contrair a doença ser muito superior a provável capacidade de produção da vacina considerando todos os produtores potenciais de vacina. Portanto, a vacina de dengue deve ser encarada como mais um instrumento de combate à doença, ou seja, em hipótese nenhuma as práticas de controle da doença já adotadas deverão ser abandonadas, eu diria até que deverão ser ainda mais estimuladas para que as pessoas não criem o falso conceito de que a doença será eliminada pela vacinação. 

    RODRIGO VARGAS
    Da Reportagem
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    Dengue passa a ter uma nova classificação

    06 janeiro, 2014

    Vigilância Epidemiológica realizará treinamento para os
     profissionais do município, com novas normas
    A partir deste mês, o Ministério da Saúde passa a adotar a nova classificação de casos de dengue, revisada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). As modificações passam a classificar os casos como dengue, dengue com sinais de alarme e dengue grave.
    Segundo a gerente de Divisão de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, Maria Auxiliadora Satélis Taques, mesmo com nova classificação, os casos continuam com as seguintes observações: casos suspeitos - pessoas que vivam ou tenham viajado nos últimos 14 dias, para área onde esteja ocorrendo transmissão de dengue ou tenha a presença de Aedes aegypti, que apresentam febre, usualmente entre 02 e 07 dias, e apresentem duas ou mais das seguintes manifestações: náusea ou vômitos; erupção cutânea, geralmente avermelhada; dores musculares e nas articulações; dor de cabeça; dor no fundo dos olhos; manchas avermelhadas na pele; e redução dos glóbulos brancos do sangue.
    “Também pode ser considerado caso suspeito, toda criança proveniente ou residente em área com transmissão de dengue, com quadro febril agudo, usualmente entre 02 a 07 dias, e sem foco de infecção aparente”, alertou.
    Nos casos suspeitos de dengue com sinais de alarme, no período de efervescência da febre, a pessoa apresenta dor abdominal intensa e contínua, ou dor à apalpação do abdômen; vômitos persistentes; acumulação de líquidos (ascites, derrame pleural, pericárdico); sangramento de mucosas; letargia ou irritabilidade; hipotensão postural (lipotímia); hepatomegalia maior do que 2 cm; e aumento progressivo do hematócrito.
    Já os casos suspeitos de dengue grave, apresentam um ou mais dos seguintes resultados: choque devido ao extravasamento grave de plasma evidenciado por taquicardia; extremidades frias e tempo de enchimento capilar igual ou maior à três segundos; pulso débil ou indetectável; pressão diferencial convergente maior ou igual 20 mm Hg; hipotensão arterial em fase tardia; acumulação de líquidos com insuficiência respiratória; sangramento grave do sistema nervoso central; e comprometimento grave de órgãos tais como: dano hepático importante, sistema nervoso central (alteração da consciência), coração (miocardite) ou outros órgãos.
    Com as modificações, a Vigilância Epidemiológica realizará treinamento para os profissionais de saúde da rede municipal, para que não haja dúvidas sobre o preenchimento da nova ficha de notificação.
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