Vigilância Epidemiológica realizará treinamento para os profissionais do município, com novas normas |
A partir deste mês, o Ministério da Saúde passa a adotar a nova classificação de casos de dengue, revisada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). As modificações passam a classificar os casos como dengue, dengue com sinais de alarme e dengue grave.
Segundo a gerente de Divisão de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, Maria Auxiliadora Satélis Taques, mesmo com nova classificação, os casos continuam com as seguintes observações: casos suspeitos - pessoas que vivam ou tenham viajado nos últimos 14 dias, para área onde esteja ocorrendo transmissão de dengue ou tenha a presença de Aedes aegypti, que apresentam febre, usualmente entre 02 e 07 dias, e apresentem duas ou mais das seguintes manifestações: náusea ou vômitos; erupção cutânea, geralmente avermelhada; dores musculares e nas articulações; dor de cabeça; dor no fundo dos olhos; manchas avermelhadas na pele; e redução dos glóbulos brancos do sangue.
“Também pode ser considerado caso suspeito, toda criança proveniente ou residente em área com transmissão de dengue, com quadro febril agudo, usualmente entre 02 a 07 dias, e sem foco de infecção aparente”, alertou.
Nos casos suspeitos de dengue com sinais de alarme, no período de efervescência da febre, a pessoa apresenta dor abdominal intensa e contínua, ou dor à apalpação do abdômen; vômitos persistentes; acumulação de líquidos (ascites, derrame pleural, pericárdico); sangramento de mucosas; letargia ou irritabilidade; hipotensão postural (lipotímia); hepatomegalia maior do que 2 cm; e aumento progressivo do hematócrito.
Já os casos suspeitos de dengue grave, apresentam um ou mais dos seguintes resultados: choque devido ao extravasamento grave de plasma evidenciado por taquicardia; extremidades frias e tempo de enchimento capilar igual ou maior à três segundos; pulso débil ou indetectável; pressão diferencial convergente maior ou igual 20 mm Hg; hipotensão arterial em fase tardia; acumulação de líquidos com insuficiência respiratória; sangramento grave do sistema nervoso central; e comprometimento grave de órgãos tais como: dano hepático importante, sistema nervoso central (alteração da consciência), coração (miocardite) ou outros órgãos.
Com as modificações, a Vigilância Epidemiológica realizará treinamento para os profissionais de saúde da rede municipal, para que não haja dúvidas sobre o preenchimento da nova ficha de notificação.
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