"Em Recife não existe, por parte das autoridades, preocupação com referência a esta situação de risco embora se encontre o mesmo tipo de problema."
De ponto de encontro e lazer a lugar abandonado. A piscina olímpica do CEU (Centro Esportivo Universitário), clube frequentado por alunos da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), está vazia há anos e cercada por tapumes para obras. Com a ação da chuva, o fundo da piscina passou a acumular água.
Um aluno filmou a situação da piscina abandonada. O descaso também foi flagrado pelo helicóptero da Record.
— Essa é a piscina olímpica do CEU. Tá com esse tapume e ninguém vem arrumar tem uns três anos. Daqui de cima a gente observa a situação da piscina, que é para o lazer da comunidade universitária.
O estudante Cristiano dos Reis desistiu de ser sócio do clube.
— A gente gostava de jogar bola e nadava um pouco. Como a piscina estragou, a gente desistiu de ser sócio.
A denúncia chegou à Reitoria, que justifica a falta de reforma. A expansão da universidade acabou colocando o CEU na fila de espera para a revitalização. Segundo a vice-reitora Rocksane de Carvalho, após a conclusão do projeto, a recuperação da piscina pode levar até um ano e meio.
— Há um projeto estrutural, arquitetônico, até instalações hidráulicas e elétricas para o funcionamento da piscina.
A UFMG nega a denúncia de alunos de que o local seria foco de reprodução do mosquito da dengue. A universidade afirma que não há registro de contágio de alunos ou funcionários e que a água acumulada é bombeada. A que resta recebe tratamento de cloro, o que não permite a reprodução de insetos. Confira trecho da nota:
"A Vigilância Sanitária informou à direção do CEU que, por nunca ter sido constatada nenhuma irregularidade na piscina, não há relatório sobre as vistorias realizadas. O órgão só emite relatórios e notificações quando há problemas. A Vigilância informou também que fará vistoria na piscina do CEU nos próximos dias, como rotina.
A direção do CEU declarou que após cada chuva, uma equipe da Diretoria de Logística e Operações da UFMG (DLO) é imediatamente acionada para bombear a água. O que resta no fundo da piscina é porque não é possível bombear, sendo necessário o adicionamento de cloro, um procedimento rotineiro que impede a proliferação de insetos."
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