* Madalena (bairro, Recife)


Madalena (bairro, Recife)


De acordo com o Censo demográfico de 2010, realizado pela Fundação IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o Recife possui uma população de 1.536.934 habitantes, distribuída por 94 bairros.

As terras do bairro da Madalena pertenceram originalmente a Jerônimo de Albuquerque, como parte da doação feita por seu cunhado Duarte Coelho.
No final do século XVI, as terras passaram para os seus filhos que as foram vendendo a várias pessoas. O trecho onde fica o bairro hoje, foi vendido a Pedro Afonso Duro, casado com Madalena Gonçalves, que fundou no local um engenho de açúcar, vendido depois a João de Mendonça, que já era seu proprietário, em 1630. Ficou conhecido pela denominação de Engenho Madalena ou Engenho do Mendonça.
O bairro foi no passado uma das melhores zonas produtoras de açúcar.
O engenho ficava situado no largo onde hoje está a Praça João Alfredo. A casa-grande onde viviam os proprietários ficou conhecida durante muito tempo como o Sobrado Grande da Madalena.
Fotos:



               Até a década de 1970, o centro concentrava as principais atividades econômicas e institucionais da cidade. Com a dinamização do mercado imobiliário nos bairros de Boa Viagem, Graças e Espinheiro, houve uma migração dos serviços direcionados as faixas de renda mais elevadas para esses bairros. Na década de 90, o mercado imobiliário se expandiu para outros bairros, entre eles o bairro da Madalena, conduzindo tais atividades para novas áreas e, concentrando-se nas suas principais vias de acesso. Esses fatores foram determinantes para a tendência locacional dos investimentos, que buscam as áreas com maiores infra-estruturas e capacidade de oferta de serviços e deslocamento.
               De acordo com o Plano Diretor da Cidade do Recife, o processo de verticalização da cidade intensificou-se em determinadas áreas, em especial o bairro da Madalena, onde a construção de edificações para a classe média e média alta tem evoluído significativamente, apesar de  ainda conter uma diversidade de unidades habitacionais. O grande problema desta verticalização reside no fato dela vir se realizando de forma indiscriminada, desconsiderando muitas vezes a capacidade das estruturas urbanas e alterando de maneira imprópria a paisagem urbana.
                            Em discordância dessa atuação indiscriminada do mercado imobiliário, as comunidades dos bairros das Graças e Casa Forte, realizaram um movimento de reivindicação, para a interdição da expansão de edificações, clamando contra o adensamento construtivo e por restrições quanto aos parâmetros urbanísticos delimitados para os referidos bairros. A intenção era  preservar as características da paisagem, fortemente vinculadas à preservação da história da cidade. A resposta a esse movimento foi com a intenção de delimitar o adensamento construtivo dos bairros: Espinheiro, Casa Forte, Parnamirim, Tamarineira, Aflitos, Monteiro, Santana, Jaqueira e Poço da Panela.
               Com isso, ficaram de fora bairros que já vinham sofrendo com uma intensificação da construção de edifícios, entre eles os bairros da Boa Viagem, Rosarinho, Madalena, Torre, Ilha do Retiro e Derby, que passaram a atrair mais investimentos e conseqüentemente se adensando mais.
               As investidas dos agentes imobiliários se deram, principalmente, em direção à orla de Recife (Boa Viagem) e aos bairros beira rio (Madalena, Torre, Ilha do Retiro). A intensa valorização da Avenida Beira Rio pelo mercado imobiliário tem substituído as casa por edificações, em especial na margem direita do Rio Capibaribe, onde se localiza o bairro da Madalena. Essa substituição tem causado verdadeiras mudanças na paisagem do referido bairro. Basta citar o esforço das autoridades locais em retirar a população de baixa renda que ocupava alguns trechos das margens do Capibaribe em habitações de palafitas e que na atualidade foram deslocadas e transferidas para outras áreas da cidade, além do aumento na oferta de serviços com atração de grandes empreendimentos, como a recente implantação do segundo supermercado Extra no Recife.
              Como já relatamos no decorrer do artigo, a atratividade gerada pelo rio não é recente na história dos recifenses. Podemos considerar que a relação da população com o Capibaribe tem se alterado no percurso da história. Contudo, sua presença, negativa ou positiva, na vida da cidade é demonstrada pelas diversas formas de uso de suas margens. A construção da avenida reaproximou os moradores ao rio tendo se transformado em área social com pista de Cooper, ciclovias e jardins. Tal reestruturação do espaço foi preponderante para a revalorização do bairro.
 
 
 

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