Distritos sanitários contam com mais 50 Kombis

31 julho, 2013


Veículos serão usados pelas vigilâncias Sanitária e Epidemiológica e para a distribuição de medicamentos, materiais de limpeza e escritório

Seis distritos sanitários do Recife passam a contar com 50 Kombis a partir desta terça-feira (30). Os veículos foram distribuídos de acordo com a necessidade de cada distrito ficando, respectivamente o I com dois carros, o II com sete, o III com 12, o IV com 11, o V com quatro e o VI com 14.

Os veículos serão usados pelas equipes das vigilâncias Sanitária e Ambiental nas ações de fiscalização como, por exemplo, as denúncias relacionadas a focos de dengue ou a estabelecimentos comerciais que estejam funcionando irregularmente.

As Kombis também serão utilizadas pelos funcionários dos distritos sanitários para garantir o abastecimento das farmácias das unidades de saúde da família, centros médicos e policlínicas, além de material de escritório e produtos de limpeza. A entrega foi realizada pela Prefeitura do Recife e Vigilância Sanitária, na manhã desta terça-feira (30).

Fonte: Folhape
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Vizinhos denunciam focos de dengue em casa abandonada na Grande Nata

24 julho, 2013


Do G1 RN

Uma casa abandonada em Nova Parnamirim, bairro de Parnamirim, município da Grande Natal, tem se tornado motivo de preocupação para os vizinhos. Eles afirmam que o local vem acumulando focos da dengue e se tornando depósito de insetos e ratos. De acordo com os moradores da região, a subprefeitura foi procurada, mas nenhuma medida foi adotada.
A assessoria de comunicação da Prefeitura de Parnamirim informou que a Coordenação de Promoção à Saúde, setor responsável pelo controle e combate à dengue, tomou conhecimento da situação através do G1 e que nenhuma denúncia de moradores sobre este caso chegou ao setor. A assessoria informou ainda que a coordenação irá esgotar todas as possibilidades de entrar em contato com o proprietário do imóvel. “Se até a próxima sexta-feira (26) o contato não for concretizado a coordenação de promoção à saúde irá pedir à promotoria de saúde autorização para entrar na casa”, informou.
De acordo com os moradores da região, a casa localizada na avenida Abel Cabral foi vendida há um ano e o novo proprietário fechou o imóvel. Moradores afirmam que já foram vistos ratos, escorpiões e até uma cobra na residência. “Começaram a aparecer ratos e escorpiões nas casas vizinhas também, certamente vindos de lá. Mas o mais preocupante são os focos da dengue. Dois vizinhos já tiveram a doença”, disse o funcionário público André Souza, que mora próximo à residência abandonada.
Nesta quarta-feira (24), os vizinhos colocaram uma faixa em frente à casa abandonada que diz “Socorro!!! Nesta casa tem foco da dengue, ratos, cobras, escorpiões, etc. As entidades responsáveis estão cientes, porém continuam omissas. Clamamos por providências urgentes” (sic).
A Prefeitura de Parnamirim reforçou que é importante que a população ligue para a coordenação de promoção à saúde para fazer denúncias de casos como este. O telefone é (84) 3644.8364.
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PS:
Isto demostra claramente que a situação descrita por mim nas postagens anteriores, são falhas no combate à dengue que ainda não foram solucionadas em diversos estados do país.
Sérgio Roberto.
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Inspeção de imóveis em estado de abandono.

QUANTO AO TRABALHO DE INSPEÇÃO DO ACE NO BAIRRO DA MADALENA.
                                       
                      Em conformidade com o trabalho feito pelos Agentes de Combate a Endemias, segue vídeo relacionado às últimas inspeções realizadas na área do bairro da Madalena. A finalidade deste deste visa relatar, encontrar soluções ou minimizar tais situações de risco a saúde e meio ambiente evitando a proliferação do mosquito Aedes Aegypt bem como outros agravos a saúde publica. Com a recente valorização imobiliária do bairro, muitos imóveis estão sendo comprados  e posteriormente são levantados edifícios. Até ai,  tudo bem, se não fosse à demora de muitas construtoras em iniciar o projeto, pois os imóveis viram verdadeiros depósitos de lixo onde proliferam roedores e escorpiões. Entre outros agravantes está o período das chuvas, quando os números de focos se multiplicam nestes locais onde o agente sempre tem dificuldade na realização de sua visita uma vez que sempre estão fechados. Outra situação bastante parecida e preocupante, se verifica com imóveis desocupados e em estado de abandono com os mesmos riscos citados acima, porém com um diferencial,  com as construtoras, responsável pelo imóvel, é possível entrar em contato e agendar uma visita. Com os imóveis abandonados muitas vezes nem os vizinhos tem o número do telefone do dono, inviabilizando qualquer ação do agente de combate à endemia. Porém é necessário criar mecanismos que possibilitem a identificação e notificação ao proprietário da data da visita do agente e a criação de leis mais rígidas que punam os donos de imóveis fechados e em estado de abandono, pelo risco ambiental e o dano causado à saúde da população.


ASSISTA AO VÍDEO.

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COMPETÊNCIAS DE ACE E ACS E SUAS DIFICULDADES.

Até onde vai a competência de um agente de saúde e endemias no controle e combate aos focos do Aedes Aegypti, transmissor da Dengue?

Agente de Combate a Endemias

COMPETÊNCIAS:

Vistoria de residências, depósitos, terrenos baldios e estabelecimentos comerciais para buscar focos endêmicos. Inspeção cuidadosa de caixas d’água, calhas e telhados. Aplicação de larvicidas e inseticidas. Orientações quanto à prevenção e tratamento de doenças infecciosas. Recenseamento de animais. Essas atividades são fundamentais para prevenir e controlar doenças como dengue, chagas, leishmaniose e malária e fazem parte das atribuições do agente de combate de endemias (ACE), um trabalhador de nível médio que teve suas atividades regulamentadas em 2006, mas que ainda tem muito o que conquistar, especialmente no que diz respeito à formação.

Assim como os agentes comunitários de saúde (ACS), os ACEs trabalham em contato direto com a população e, para o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Gerson Penna, esse é um dos fatores mais importantes para garantir o sucesso do trabalho. “A dengue, por exemplo, representa um grande desafio para gestores e profissionais de saúde. E sabemos que um componente importante é o envolvimento da comunidade no controle do mosquito transmissor. Tanto o ACS como o ACE, trabalhando diretamente com a comunidade, são atores importantes para a obtenção de resultados positivos”, observa.

O ACE é um profissional fundamental para o contole  de endemias e deve trabalhar de forma integrada às equipes de atenção básica na Estratégia Saúde da Família, participando das reuniões e trabalhando sempre em parceria com o ACS. “Além disso, o agente de endemias pode contribuir para promover uma integração entre as vigilâncias epidemiológica, sanitária e ambiental . Como está em contato permanente com a comunidade onde trabalha, ele conhece os principais problemas da região e pode envolver a população na busca da solução dessas questões”, acredita o secretário.

Precarização

Durante muito tempo, as ações de controle de endemias foram centralizadas pela esfera federal, que, desde os anos 70, era responsável pelos chamados ‘agentes de saúde pública’. Mas, seguindo um dos princípios básicos do Sistema Único de Saúde (SUS), em 1999 as ações de vigilância passaram a ser descentralizadas e hoje o município é o principal responsável por elas. O problema é que boa parte dos agentes ficou precarizada, sem um piso salarial comum e trabalhando por contratos temporários.

Apenas em 2006 foi publicada a lei 11.350 , que descreve e regulamenta o trabalho dos ACEs e ACS. O texto diz que o trabalho dos agentes deve se dar exclusivamente no âmbito do SUS, que a contratação temporária ou terceirizada não é permitida (a não ser em caso de surtos endêmicos) e que deve ser feita por meio de seleção pública – alguns municípios já vêm realizando seleções. A lei diz ainda que um dos requisitos para o exercício da atividade do agente de endemias é ter concluído um curso introdutório de formação inicial e continuada. E aí surge um problema: se, por um lado, a qualificação é requisito para exercer esse trabalho, por outro, apenas alguns estados oferecem cursos de formação para esses profissionais. “Ainda não existe um padrão definido nacionalmente. É nessa proposta que estamos trabalhando”,explica Gerson Penna.

O secretário se refere a um processo coordenado pelo Departamento de Gestão da Educação na Saúde da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde (Deges/ SGTES/MS), com participação da Secretaria de Vigilância Sanitária (SVS), da EPSJV/Fiocruz e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que pretende estabelecer referenciais curriculares para orientarem as escolas técnicas na elaboração de seus cursos, além de resolver uma outra questão: a definição do perfil de competências dos profissionais de nível médio. Isso porque o ACE é, na prática, responsável pelas atividades descritas no início deste texto, mas essas atribuições ainda não estão formalmente delimitadas. “As atribuições dependem do perfil epidemiológico da localidade onde os agentes trabalham e da organização dos serviços de saúde, pois o gestor municipal é soberano na definição de suas prioridades. Mas sabemos da necessidade de definir mais claramente os papéis de cada profissional quando pensamos o trabalho em equipe, e estamos empenhados nesse sentido”, explica Penna.

Os ACS já têm suas ações estabelecidas pela Política Nacional de Atenção Básica e, segundo Carlos Eduardo Batistella, pesquisador da EPSJV, a definição das competências dos agentes de endemias é importante para que eles também venham a ter uma identidade mais forte. “Se compararmos os agentes de endemia aos agentes comunitários de saúde, creio que, apesar de todos os enfrentamentos, os ACS se veem com mais clareza como uma categoria profissional”, diz.

Quanto à formação, a ideia que está se configurando é a de oferecer não apenas uma qualificação inicial, mas um curso técnico em vigilância. De acordo com Gerson Penna, uma formação ampla certamente atenderia de forma mais integral às necessidades da comunidade. “Quando falamos de endemias , muitos são os fatores que determinam esse problema ou interferem nele: há questões ambientais, sociais, culturais e econômicas, entre outras. Uma formação mais ampla torna possível compreender os problemas e realizar o diagnóstico com clareza, identificando seus determinantes e optando por ações mais eficazes, numa abordagem integral”, opina.

    *Texto publicado na Revista Poli – saúde, educação e trabalho nº 3 , de janeiro/fevereiro de 2009.          


QUANTO AO TRABALHO DE INSPEÇÃO DO ACE NO BAIRRO DA MADALENA
                                       
                      Em conformidade com o trabalho feito pelos Agentes de Combate a Endemias, segue fotos relacionadas às últimas inspeções realizadas na área do bairro da Madalena. A finalidade deste documento visa relatar e encontrar soluções ou minimizar tais situações de risco a saúde e meio ambiente evitando a proliferação do mosquito Aedes Aegypt bem como outros agravos a saúde publica. Com a recente valorização imobiliária do bairro, muitos imóveis estão sendo comprados  e posteriormente são levantados edifícios. Até ai,  tudo bem, se não fosse à demora de muitas construtoras em iniciar o projeto, pois os imóveis viram verdadeiros depósitos de lixo onde proliferam roedores e escorpiões. Entre outros agravantes está o período das chuvas, quando os números de focos se multiplicam nestes locais onde o agente sempre tem dificuldade na realização de sua visita uma vez que sempre estão fechados. Outra situação bastante parecida e preocupante, se verifica com imóveis desocupados e em estado de abandono com os mesmos riscos citados acima, porém com um diferencial,  com as construtoras, responsável pelo imóvel, é possível entrar em contato e agendar uma visita. Com os imóveis abandonados muitas vezes nem os vizinhos tem o número do telefone do dono, inviabilizando qualquer ação do agente de saúde. Porém é necessário criar mecanismos que possibilitem a identificação e notificação ao proprietário da data da visita do agente e a criação de leis mais rígidas que punam os donos de imóveis fechados e em estado de abandono, pelo risco ambiental e o dano causado à saúde da população.









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Dez mortes por dengue só neste ano

23 julho, 2013


O boletim ainda aponta crescimento de 11,81% no total de casos em sete dias, ou seja, 1.362 pessoas com a doença.
Confirmada mais uma morte por dengue no Ceará. Ao todo, somam-se dez vítimas da doença em 2013. Os dados são do último boletim epidemiológico da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), divulgado no dia 19. Segundo o documento, este novo óbito foi na cidade de Maracanaú, por uma das formas mais graves da doença, no caso a Dengue com Complicação (DCC).



Em 2013, foram isolados vírus de dengue em 28 amostras. Destas, 27 foram de DENV-4 e uma por DENV-1. Dos dez óbitos confirmados no Estado, cinco pertencem à Capital. A Regional VI possui mais pessoas com a doença FOTO: NATINHO RODRIGUES

Essa é primeira morte pela doença, neste ano, no município. Ao todo, a cidade possui 613 pessoas confirmadas com a doença e figura entre os 34 municípios com alta incidência, um total de 287,25 casos por 100 mil habitantes. Em meados de julho ano passado, em que houve epidemia, o Estado registrou 21 mortes, 14 delas na Capital.

O boletim também aponta um crescimento de 11,81% no total de casos confirmados em sete dias, ou seja, 1.362 pessoas foram atingidas pela doença. Destas novas confirmações, 498 pertencem a Capital.

Até o último boletim epidemiológico, o Estado possuía 12.885 confirmações da doença, dos quais 34,6% são de Fortaleza, o que corresponde a 4.464. Dos dez óbitos confirmados no Estado, cinco pertencem a capital cearense.

Das seis Secretarias Executivas Regionais (Ser´s) que dividem Fortaleza, a Ser VI é que possui mais pessoas confirmadas com dengue, no caso 1.335.

Dentre os bairros pertencentes a esta Regional, Messejana (197) e Barroso (169) são os que possuem o maior número de pessoas com a doença.

Além disso, dentre os bairros da Capital, o Bom Jardim (184), Mondubim (218), Canindezinho (163), todos estes na Regional V, são os que possuem maior número de casos.

Outra cidade que também possui muitos casos é Tauá, com 820 pessoas que contraíram a doença, ou seja, 6,3% do total de casos do Ceará.

Em 2013, até o dia 19, foram isolados vírus de dengue em 28 amostras. Destas, 27 foram de DENV-4 e uma por DENV-1, no município de Madalena, onde circula os sorotipos DENV-1 e DENV-4.

Incidência

Embora o Ceará registre uma baixa incidência da doença, no caso 149,72 casos por 100 mil habitantes, 24 municípios apresentam alta incidência da doença. Quatro destes entraram na lista nos últimos setes dias. São eles Eusébio, Ipaumirim, Trairi e Uruburetama. As 24 cidades em questão estão com incidência superior a 300 casos por 100 mil habitantes. Em 29 dias, 12 municípios foram inclusos nesta lista.

Uma das cidades com alta incidência é Cascavel, pertencente à Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), que confirmou viver uma epidemia. Pacajus, outro município da RMF, também está incluída neste grupo.

O índice descrito no documento preocupa, tendo em vista que o Ministério da Saúde classifica como indicativo de epidemia quando se registra uma incidência de 300 casos por 100 mil habitantes. Porém, fica a critério de cada Estado ou cidade declarar estado epidêmico ou não.

Dentre as ações de combate à doença, a Sesa divulgou o incremento de 80 profissionais capacitados no II Curso de Atualização para Agentes de Endemias da 10ª Região de Saúde, que o Núcleo de Controle de Vetores da Secretaria da Saúde do Estado (Nuvet/Sesa) realizou em junho deste ano.

As cidades onde a qualificação dos profissionais chegou foi Jaguaribe, Alto Santo, Ererê, Iracema, Jaguaribara, Jaguaribe, Limoeiro do Norte, Potiretama, Pereiro, Quixeré, São João do Jaguaribe e Tabuleiro do Norte. Em cinco cursos realizados neste ano, já foram treinados 400 agentes de endemias.

THAYS LAVORREPÓRTER 
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No inverno, piscinas devem ser supervisionadas para evitar dengue


No período do inverno, as piscinas de casas, chácaras e condomínios normalmente têm sua utilização reduzida. A água parada pode servir de local para procriação do mosquito Aedes aegipyt. Por isso, é preciso tomar cuidado com estas instalações, realizando a limpeza periódica e cuidando para que as larvas do mosquito não se desenvolvam no local.
O coordenador administrativo  do CCZ    (Centro de Controle de Zoonoses) de Hortolândia, Hibraim Almeida, alerta para a necessidade de monitoramento das piscinas. “Mesmo que elas estejam sem uso, é preciso ligar a bomba de movimentação de água pelo menos uma vez por semana. Com o auxílio do cloro específico para a higienização de piscinas, não terá como as larvas se desenvolverem”, explica.
O que não pode acontecer, afirma o especialista, é deixar a piscina esquecida durante todo o inverno. Muita gente aproveita a época para deixar a instalação vazia, o que também pode representar um risco. Pequenas poças, formadas em dias de chuva, também servem de criadouro da dengue e podem colaborar para aumentar o número de pessoas doentes. Por isso, o ideal é que as piscinas vazias também sejam supervisionadas constantemente.
Um erro comum é usar lona ou plástico para proteger as piscinas. Isso acaba formando uma bolha sobre a superfície que, em caso, de chuva, acumula água e serve de criadouro. “Sempre que fazemos vistorias em casas ou chácaras com piscinas, notamos que no inverno há um descuido maior. Outra situação preocupante são as casas fechadas para locação. Muitas ficam sob a responsabilidade de imobiliárias, que não realizam a limpeza. Por isso, cabe ao proprietário estar atento à esta situação, uma vez que a identificação de piscinas sujas pode resultar em multa”, diz Almeida.
Para as casas onde há piscinas de plástico, o ideal é que elas sejam desmontadas e guardadas quando estiverem fora de uso. Isso porque, mesmo que elas estejam suspensas, o plástico pode reter água da chuva nas dobras e abrigar larvas do mosquito da dengue. “Todo cuidado é pouco. É preciso identificar qualquer lugar suspeito para que o mosquito se procrie e eliminar estes criadouros”, destacou.
O combate à dengue deve ser constante, por meio da eliminação de criadouros do mosquito, que gosta de ambiente com água parada para colocar seus ovos e se procriar. A ação de controle da doença é um dever de todos. A Prefeitura faz sua parte, com a realização de arrastões em todos os bairros. Durante estas inspeções, agentes vistoriam as casas em busca de objetos que possam acumular água, orientam moradores sobre como evitar a doença e removem entulhos com auxílio de máquinas e caminhões. Neste final de semana, o mutirão acontece no Jardim Amanda, na região do entorno da lagoa.
Os moradores também devem ser parceiros da Administração Municipal neste trabalho. O interior das residências, os quintais e as lajes devem ficar livres de água parada. Caixas d’água e calhas devem ser limpas periodicamente. Até as crianças podem ajudar, guardando os brinquedos em local adequado e “fiscalizando” as ações dos pais dentro da residência.
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A resposta do Prefeito Geraldo Júlio à campanha salarial 2013.

09 julho, 2013

Todo Sindacs  mais os representantes das duas categorias escolhidos nas últimas assembleias e os Vereadores Luiz Eustáquio e Gilberto Alves, estiveram na data de 27/06/2013 na frente da PCR no intuito de pressionar o Prefeito Geraldo Júlio por um salário mas digno com o repasse integral dos 950.00 reais.A resposta veio por volta das 15:45hs. acompanhe na integra neste vídeo.

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RN registra 3.193 casos confirmados e 5 mortes por dengue no semestre

Larvas do mosquito da dengue (Foto: Tita Mara /G1)Cinco pessoas morreram vítimas de dengue no Rio Grande do Norte no primeiro semestre de 2013. Três das mortes ocorreram por complicações da doença e duas por febre hemorrágica. No mesmo período foram confirmados 3.193 casos de dengue em todo o estado. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (8) pelo Programa Estadual de Controle da Dengue da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap). O boletim contém números até o dia 29 de junho, o que corresponde à Semana Epidemiológica nº 26.

Os 3.193 casos que foram confirmados estão entre as 11.288 notificações recebidas pela Sesap sobre casos suspeitos de dengue. Além das cinco mortes, outras ainda estão sendo investigadas, como os casos do empresário Higor Patrício Batista dos Santos, de 27 anos, e da estudante universitária Fernanda Letícia Medeiros, de 21 anos. A Sesap aguarda a análise do Instituto Evandro Chagas, em Belém, que apontará se os jovens tinham, ou não, dengue hemorrágica.

A Sesap ressalta que os números caíram em relação a 2012, quando no mesmo período foram notificados 28.390 casos e confirmados 11.041.
Municípios com alta incidência
O RN possui 63 municípios com incidência alta da doença, 34 com incidência média, 48 com incidência baixa e 22 considerados como de incidência silenciosa. Os cinco municípios que apresentam as maiores notificações de casos suspeitos são: Pau dos Ferros (1.273), Natal(1.258), Currais Novos (539), Santa Cruz(515) e Parelhas (489).
De acordo com a secretaria, estão sendo realizadas reuniões técnicas com os gestores dos municípios de alta incidência da doença. Foram realizadas capacitações em manejo clínico da dengue para os municípios da 6ª Região de Saúde e outras duas já estão agendadas nos municípios da 4ª e 2ª Região, com sedes em Caicó e Mossoró, respectivamente.
“Este ano o Programa Estadual de Controle da Dengue realizou operações de carros UBV Pesado (carros- fumacê) em 31 municípios do Estado, selecionados por critérios técnicos”, explica Kristiane Fialho, Coordenadora do Programa.

Cuidados
A Sesap recomenda que a população continue verificando o adequado armazenamento de água, o acondicionamento do lixo e a eliminação de todos os recipientes sem uso que possam acumular água e virar criadouros do mosquito. Além disso, é essencial cobrar o mesmo cuidado do gestor local com os ambientes públicos, como o recolhimento regular de lixo nas vias, a limpeza de terrenos baldios, praças, cemitérios e borracharias.
Do G1 RN
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Prefeitura ataca imóveis abandonados, mas não zela pelos de sua propriedade

07 julho, 2013

Antigo posto de saúde está caindo aos pedaços
 na Vila Ipiranga, ao lado de UPA

Nos últimos meses, pressionada, até mesmo em função da maior epidemia de dengue de Bauru, a prefeitura direcionou ações no combate a casas e terrenos abandonados. Além da regulamentação do IPTU Progressivo no Tempo, Rodrigo Agostinho (PMDB) enviou e aprovou na Câmara Municipal projeto que permite a retomada de imóveis particulares. No entanto, o poder público municipal não faz a sua parte e possui propriedades abandonadas há anos.
O Jornal da Cidade levantou a existência de, pelo menos, três exemplos. No entanto, a administração não confirmou se existem outros na mesma situação.
O mais grave deles é o do antigo posto de saúde na Vila Ipiranga, que fica ao lado da recém-inaugurada Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do bairro. A situação gera problemas de saúde e segurança.
A dona de casa Silvia Maria Franco, de 54 anos, mora próximo do imóvel desde criança e aponta uma irritante contradição. “De um lado, a unidade de saúde. E de outro, o lixo”, acusa.
Ela relata que o local tem sido utilizado como esconderijo de criminosos e ponto de tráfico de droga. “Já nem passo mais por aqui durante a noite por causa do medo”.
Segundo Sílvia, o imóvel está abandonado há mais de 10 anos, quando o Ipiranga deixou de ter seu próprio posto de saúde. “Agora, o doente precisa ir ao da Independência. Dá uma hora de caminhada para quem tem força de chegar, né?”, explica.
A reportagem esteve no imóvel, tomado pelo cheiro de urina. Qualquer um tem acesso ao seu interior, onde são encontrados entulhos, galhos, roupas, muito lixo e até um sofá. Além disso, as paredes estão deterioradas e as telhas não existem mais.
O secretário Fernando Monti afirma que a demolição do prédio já está no cronograma de demolições da Secretaria Municipal de Obras. “Acredito que isso venha a acontecer muito rápido. Técnicos detectaram que o imóvel estava condenado até porque estava abaixo do nível da rua e enchia de água. Arrumar isso ficaria mais caro”.
O plano do governo municipal é construir uma unidade farmacêutica no local, mas não há recursos previstos no orçamento de 2013 para essa obra.
Em andamento
A situação era semelhante há até poucos meses no Jardim Bela Vista. O Pronto-Socorro, também ao lado da UPA do bairro, estava abandonado. No entanto, obras já começaram para transformar o imóvel em uma farmácia e em uma unidade do Programa Saúde da Família (PSF).
O comerciante Luiz Hélio Pissi, 58 anos, lembra que a situação do imóvel se perdurava desde 2006. “O abandono era tão grande que até a construtora teve materiais furtados aqui”.
Ele conta ainda que chegou a reclamar para a Secretaria Municipal de Saúde a presença de escorpiões dentro de sua casa. “Sem contar os criadouros do mosquito da dengue. A prefeitura não dava ocupação, mas também não cuidava do prédio”, observa.
O Jornal da Cidade não conseguiu contato com o secretário municipal de Saúde, Fernando Monti, que não retornou recados deixados na sede da pasta.

IPTU Progressivo
O IPTU Progressivo estabelece que os proprietários de imóveis maiores que 250 metros quadrados sem utilização ou abandonados têm seis meses após serem notificados para dar utilização adequada.
A execução das obras deverá começar em até 360 dias após a liberação do alvará e concluídas no prazo máximo de 720 dias após a aprovação do projeto.
Em caso de descumprimento das condições previstas pela lei, serão aplicadas alíquotas progressivas anualmente no IPTU desses imóveis. O valor da alíquota será igual ao dobro do valor da alíquota do ano anterior, cuja medida se estenderá por cinco anos e até alcançar o teto de 15%.
Após cinco anos de cobranças do IPTU Progressivo, proprietários que não tenham cumprido as obrigações de promover o parcelamento, a edificação ou utilização adequada aos seus imóveis poderão perdê-los por desapropriação.
Em abril deste ano, o prefeito Rodrigo Agostinho (PMDB) regulamentou por decreto a lei aprovada pela Câmara Municipal em 2011.
Segundo ele, ao longo de 2013, será feita a atualização do levantamento dos imóveis que não cumprem função social para que sejam notificados. “Quem não se adequar já vai ter o acréscimo no IPTU lançado em 2014”, garante.

Tomada de imóveis
Os vereadores aprovaram lei do prefeito Rodrigo Agostinho (PMDB) que permite ao poder público tomar imóveis para si.
A medida deve ser aplicada quando os imóveis estiverem abandonados, quando o proprietário não tiver mais a intenção de conservá-lo em seu patrimônio e desde que não esteja na posse de outra pessoa. Todos os critérios precisam ser identificados de forma cumulativa.
Para comprovar o enquadramento do imóvel nos critérios estabelecidos pelo projeto de lei, será necessária a apresentação da certidão imobiliária atualizada e da certidão positiva de IPTU (que confirma a existência de débitos).
O prefeito pode decretar a arrecadação do imóvel, que ganharia ampla publicidade em jornais de circulação local e fixada no imóvel em questão.
O bem passaria à posse do poder público municipal após três anos, caso o proprietário não tome as providências necessárias para rever os requisitos que enquadram os imóveis na fiscalização da lei.
O imóvel tomado poderá  ser utilizado pela administração direta ou indireta, permitido seu uso para associações sem fins lucrativos e entidades assistenciais, educativas e esportivas, envolvidas com atividades de interesse público; ou concedido para programas habitacionais de interesse social.
Além disso, os débitos do IPTU incidentes sobre o imóvel correspondentes aos anos anteriores à arrecadação serão cobrados do antigo proprietário.

Secretaria da Educação promete que vai recuperar dois prédios neste ano
O Jornal da Cidade identificou outros imóveis públicos abandonados. Um deles começou a ser construído para abrigar uma escola de ensino fundamental, no bairro Isaura Pitta Garms. O outro fica na Vila Tecnológica e já abrigou uma biblioteca.
Esta construção, apesar de fechada e pichada, tem a estrutura conservada e, há pouco tempo, foi utilizada, em caráter provisório, como unidade de ensino, enquanto uma escola de ensino infantil foi reformada pela Secretaria Municipal de Educação.
Titular da pasta, Vera Casério afirma que o imóvel passará a sua responsabilidade, mas pertencia à Secretaria Municipal de Cultura.
“Verificamos a demanda na região e vamos abrir uma nova escola de educação infantil. A reforma deve começar dentro de 30 dias”, revela.
Segundo a secretária, a Lecom Construtora vai executar o serviço. A administração tem contrato com a empresa para a execução de pequenas reformas. “Não tem muito serviço por lá”, garante.
No entanto, a reportagem constatou a má conservação do local. O mato está alto e causa transtornos à população.
“Os principais problemas são a violência e o criadouro de dengue. O prédio está parado há muito tempo e é um cenário muito ruim. Eu, por exemplo, cheguei a fazer curso de arte lá”, conta o conferente Guilherme Ricardo, 22 anos.
Será que vai?
Já a construção da escola do Isaura Pitta Garms deveria ter sido inaugurada há 10 anos. No entanto, o imóvel está completamente abandonado e é alvo de vândalos, como mostrou reportagem do Jornal da Cidade, publicada em março deste ano.
A secretária Vera Casério explica que a unidade, inicialmente, seria destinada para receber alunos do ensino fundamental, mas outra escola foi construída no bairro neste intervalo de tempo.
“Tivemos que adequar o projeto para que o imóvel se tornasse uma escola de ensino infantil. O projeto inicial também não previa acessibilidade. Agora isso já está pronto e, na semana que vem, teremos o custo dessa obra”, afirma.
De acordo com Casério, a mesma Lecom deverá executar a obra. “Ela só não pode fazer ampliações e isso não será necessário naquele caso. Já tem laje, pisos, quadra, casa de caseiro”.
A única preocupação de Vera é que alguma estrutura do imóvel esteja comprometida em razão dos anos de abandono.

Vinicius Lousada
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Minas tem recorde de casos de dengue em 2013

O número de infectados pela dengue em Minas Gerais atingiu uma marca histórica em 2013. De acordo com o balanço divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) nesta sexta-feira, já foram registradas 205.039 notificações da doença e 94 mortes em decorrência dela no estado. O número supera o recorde de 194.636, registrado em 2010, quando ocorreu a maior epidemia da enfermidade e 106 pessoas morreram por conflicações da infecção. 
A SES justifica o aumento pela circulação de um novo tipo sorotipo, a DEN-4, que não atuava em Minas há três décadas. Também cita a troca de gestão ocorrida em aproximadamente 83% das prefeituras do Estado, o que provocou desmobilização de muitas equipes de controle e vigilância.

O órgão afirma que a maior concentração no número de casos de dengue ocorreu entre os meses de novembro e maio, devido às condições climáticas favoráveis. 

Em 2010, quando ocorreu a maior epidemia, 106 óbitos foram registrado. A marca de 2013 já chega a 94 óbitos, segundo o relatório divulgado nesta sexta-feira. O município com maior incidência de dengue é Betim, com 26.561 notificações.

Veja os municípios do estado com óbitos confirmados pela doença:


Uberaba (20), Uberlândia (3), Juiz de Fora(3),Mamonas (1),Carangola (2), Frei Gaspar (1), Buritizeiro (1), Ituiutaba (2), Ipanema (3), Teófilo Otoni (5), Cataguases(1), Pirapetinga (1), Pirapora (1), São Geraldo do Baixio (1), Montes Claros (3), São João da Ponte (1), Cláudio(1), Carneirinho(1), Campos Altos (1), Contagem (3), Muriaé (3), Sete Lagoas (4), Sacramento(1), Aimorés(1),Itauna (1), Belo Horizonte (7), Pedro Leopoldo( 1), Santa Luzia (3), Águas Formosas (1),Santa Margarida(1),Carlos Chagas (1), Bocaiúva (1), Ubaporanga(1), Nova Serrana(1),Conquista(1),Itambacuri(1),Ponto Chique(1),Patos de Minas(1), Manhuaçu(1), Monte Carmelo(1),Santo Antônio do Monte(1),Iturama(1),Além Paraíba(1),Santana do Paraíso(1), Divinópolis(1), Ribeirão das Neves(1).
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APENAS PARA LEMBRAR QUE SARNEY DISSE QUE NÓS FALHAMOS...

04 julho, 2013

Saudade da Sucam

A Sucam foi incorporada em 1990 à Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Para Sarney, quando a Sucam e seu “exército de mata-mosquitos” atuavam, o controle de endemias e epidemias era mais bem executado no país

O senador José Sarney (PMDB-AP) fez recentemente um pronunciamento sobre a necessidade da recriação da Superintendência de Campanhas de Saúde Pública (Sucam) para reforçar o combate à dengue.

A Sucam foi incorporada em 1990 à Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Para Sarney, quando a Sucam e seu “exército de mata-mosquitos” atuavam, o controle de endemias e epidemias era mais bem executado no país. E era mesmo, inclusive em Sergipe.

Fazendo um histórico da evolução da doença, o senador comentou que em 1955 a dengue foi dada como nacionalmente extinta, reaparecendo no Pará em 1967, e no Rio de Janeiro em 1977. Depois da extinção da Sucam, os casos de dengue subiram de 100 mil em 1990, para 360 mil em 1998 e 430 mil em 2007. E continuam subindo, com o agravante de agora estar matando mais, já que a forma hemorrágica tornou-se mais freqüente.

Historicamente, o combate ao Aedes aegypti remonta ao começo do século XX, às campanhas pioneiras de Oswaldo Cruz contra a febre amarela. O mesmo mosquito dissemina as duas doenças.

Em 1954, o Brasil deu o mosquito como erradicado. O País até recebeu um certificado internacional de erradicação do vetor. Mas ele retornou.

Na reforma sanitária que deu origem ao Sistema Único de Saúde (SUS), acabaram com a Sucam e passaram o controle das endemias para as prefeituras. Os agentes de endemias municipais substituíram — ou deveriam substituir — os agentes da Sucam. Mas, inversamente à quantidade de dinheiro que os municípios passaram a receber, a municipalização da saúde não deu resultado.

Há quem defenda que o governo federal deveria ter delegado a função de combater as endemias aos agentes comunitários de saúde e não ter criado os agentes de endemias, que fracassaram.

Em Sergipe, que nunca registrou sequer epidemia de febre amarela e nem havia doença de Chagas, o controle aqui exercido pela Sucam era dos melhores. Assim mesmo, as primeiras manifestações da dengue aparecerem em 1981.

Agora, sem a Sucam e sem assistência médica, a dengue está matando.
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Em Pernambuco, três pessoas já morreram vítimas da dengue este ano


Nos três primeiros meses de 2013, o número de casos de suspeita de dengue aumentou 279% em comparação ao mesmo período de 2012. Foram 635,1 mil ocorrências em todo o território nacional, segundo o Ministério da Saúde. As secretarias municipais acompanharam quantas suspeitas se confirmaram. Deste imenso volume, 70 mil foram descartadas. Na maioria dos casos, o vírus detectado foi o de dengue tipo 4, que circula há pouco tempo no Brasil. Também houve registros de casos de dengue tipo 1, presente por aqui desde 1985, o que mostra a perspicácia do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus responsável por essa epidemia difícil de ser combatida sem a colaboração de todos.

Em Pernambuco, três pessoas já morreram vítimas da dengue este ano. Duas na capital e uma no Cabo de Santo Agostinho. Já são 4.342 casos de suspeita de dengue entre janeiro e o início de junho no estado, 1.050 delas confirmadas. Mesmo com as ações educativas dos estados e municípios, parte da população ainda insiste em descuidar de simples ações que evitam a proliferação do mosquito, como manter as caixas d’água sempre vedadas, não jogar lixo em terrenos baldios e não acumular água em vasos, pneus, garrafas, sacos plásticos. Uma simples tampinha de refrigerante com alguns pingos de chuva já é o suficiente para o mosquito se reproduzir. Por isso, todo cuidado é mais do que essencial. A fêmea do mosquito vive, em média, 30 dias e chega a colocar entre 150 e 200 ovos de cada vez.

O médico, clínico geral do Sistema Hapvida Saúde, George Almério Alves Júnior, alerta que a doença pode ser traiçoeira. “A dengue se manifesta de diferentes maneiras em cada pessoa. Pode ser inexpressiva, quando não apresenta sequer sintomas, ou pode surgir de forma agressiva para o organismo e trazer complicações, se não diagnosticada logo nos primeiros dias, resultando em quadros graves de hemorragia e até no óbito do paciente”, afirma o médico.

Alguns casos podem ser inicialmente confundidos com uma simples gripe, doença que – assim como a dengue – aumenta nesta época do ano no Nordeste. Por isso, além da prevenção, é preciso ficar sempre alerta, principalmente com idosos e crianças, mais vulneráveis às duas doenças. Em pessoas acima de 60 anos, aumentam em 12 vezes o risco de evoluir para caso grave ou óbito por dengue. “Como os sintomas são parecidos, muitos começam a se automedicar achando ter contraído uma gripe, quando na verdade trata-se da dengue. Isso é muito perigoso, pois pode agravar seriamente o quadro. Ao ter febre, dor de cabeça e cansaço, é imprescindível procurar um médico antes de tomar qualquer medicação. Não podemos esquecer de que tanto dengue quanto gripe podem matar”, explica o médico do Hapvida, George Almério.

A melhor prevenção

O combate à dengue exige ação coletiva. Vigilância para os pontos de risco de proliferação do mosquito Aedes aegypti é a melhor forma de combate. Não só dentro de residências, mas atento ao vizinho, ao buraco na rua acumulando água, ao lixo que não foi recolhido devidamente. Orientar as crianças também é fundamental, tanto nas escolas quanto em casa.

No Recife, há a Ouvidoria Municipal de Saúde, onde a população pode agendar o recolhimento de pneus velhos, denunciar focos de dengue e marcar a visita dos Agentes de Saúde Ambiental (ASA) para palestras em escolas e creches da cidade. Basta ligar para o 0800 281 1520 - de segunda a sexta-feira, das 07h às 19h. Já o Governo do Estado disponibiliza a Secretaria-Executiva de Vigilância em Saúde, para denúncias, reclamações, sugestões e solicitações. O telefone é o (81) 3184.0183.

Histórico Mundial: a dengue está presente em todo o mundo e afeta mais de 100 milhões de pessoas todos os anos. O número de ocorrências no Brasil começou a diminuir nos últimos dois meses. Ainda assim, o Ministério da Saúde classifica Pernambuco como um estado com risco muito alto de transmissão da doença. A dengue não escolhe classe social, sexo ou idade.
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