Trabalho é considerado fundamental na estratégia de combate à doença.
De janeiro até agora, foram confirmados 2.423 casos na capital.
Agentes de saúde ambiental da Prefeitura do Recife vistoriaram, nesta quarta-feira (28), prédios abandonados da cidade, à procura de focos do mosquito transmissor da dengue. Um dos pontos visitados fica no bairro do Espinheiro, bem próximo à Avenida Agamenon Magalhães, onde um prédio inacabado pode se tornar um ponto de disseminação de focos da doença.
Outro prédio abandonado foi localizado no bairro de Casa Amarela, imóvel onde, no passado, funcionou uma agência bancária. Os agentes ambientais examinaram o lixo acumulado e esvaziaram copos e outros objeto que pudessem acumular água. Na parte de trás do imóvel, existe uma cisterna aberta, onde os agentes jogaram larvicidas. Depois, com máscaras, eles foram para a área interna do prédio de três andares. O lugar, bem amplo, também está cheio de lixo e, como vive aberto, é usado como ponto de venda de drogas e prostituição. Os agentes também procuraram por copos e garrafas onde pudesse haver água acumulada.
A Secretaria de Saúde do Recife tem cerca de 800 agentes de saúde ambiental. Esse trabalho de vistoria é considerado estratégico no combate à dengue e há endereços, como esse mostrado na reportagem do NETV 2ª Edição, que deve ser visitado pelos técnicos a cada 15 dias. De janeiro até agora, foram confirmados 2.423 casos da doença na capital pernambucana.
Keila Melo, coordenadora das equipes no Distrito Sanitário 3, que compreende 29 bairros do Recife, avalia a eficácia do trabalho de combate aos possíveis focos de dengue. “Essa é uma área sob controle em relação à infestação do mosquito transmissor, mas também é uma área que precisa da ajuda da comunidade no sentido de não estar descartando lixo em qualquer lugar. Qualquer recipiente não-biodegradável é um potencial foco para o mosquito”, disse.
As ações de combate à dengue são responsabilidade das secretarias municipais de Saúde e cabe à Secretaria Estadual verificar se o trabalho está sendo feito da forma correta. “A gente está fazendo o monitoramento de todas as seções de controle de vetor, mas a gente sabe que é um pouco difícil se a comunidade não colaborar”, falou a coordenadora do Programa Estadual de Combate à Dengue, Claudenice Pontes.
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