Arcoverde ficou perplexa com a morte do assistente social Romualdo de Mendonça Lucena, 28 anos, vítima de dengue hemorrágica. Oficialmente a SES ainda mantêm o caso sob investigação. Ele estava morando em Garanhuns, onde provavelmente foi picado, mas sentiu os sintomas da doença em Arcoverde.
O jovem foi inicialmente atendido no Hospital Regional da cidade e a doença não foi diagnosticada no primeiro contato. Debilitado, desmaiou em sua residência e foi transferido para a capital, onde faleceu. O Caso preocupou as autoridades e a Câmara de Arcoverde aprovou requerimento solicitando que a VI GERES colocasse nas ruas o carro fumacê imediatamente. Ora, o combate a dengue é de responsabilidade dos municípios que são certificados em vigilância em saúde e recebem recursos fundo a fundo, como é o caso de Arcoverde. O uso do carro fumacê fica condicionado a solicitação prévia do gestor municipal de saúde em casos de epidemia, obedecendo a uma norma técnica do Ministério da Saúde, já que o “veneno” disparado pelo fumacê mata apenas o mosquito adulto, não afetando as larvas. O fumacê é condicionado ao alto índice de infestação pedrial, número de casos notificados e decisão do comando único dos SUS no município. Resumindo, se a bancada de situação do governo Zeca quer o fumacê na rua, as ações de combate à dengue (que são de responsabilidade do município ) estão sendo suficientes?
Medidas eficientes contra a dengue são saneamento e ações educativas – Já que o fumacê mata apenas o mosquito adulto é evidente que o deve ser feito é saneamento básico e educação ambiental da população. O fumacê mata os mosquitos adultos e em uma semana novos mosquitos adultos já estarão nas ruas. Não adianta ter fumacê na rua, se falta saneamento básico e sobra lixo e entulho em toda parte. |
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