Dengue em Pernambuco: Centro de Operações de Emergência monitora casos para combater avanço das arboviroses

04 fevereiro, 2024

Em Pernambuco, o número de casos prováveis por dengue cresceu 57,5%; mais de 5 mil agentes estão atuantes na força-tarefa contra o mosquito no Estado

 

Cadastrado por Cinthya Leite   Publicado em 02/02/2024 às 12:10 | Atualizado em 02/02/2024 às 12:10


Municípios pernambucanos têm um clima bastante favorável à proliferação do vetor, o Aedes aegypti. 
As chuvas constantes e temperaturas elevadas tornam-se os fatoresperfeitos para reprodução do mosquito - 
IKAMAHÃ/SECRETARIA DE SAÚDE DO RECIFE

O Ministério da Saúde instalou um Centro de Operações de Emergência - COE Dengue. O anúncio foi feito pela ministra Nísia Trindade durante a abertura da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), em Brasília (DF), na quinta-feira (1º). 

Em meio ao aumento de casos de dengue no Brasil, o objetivo da força-tarefa é ampliar e agilizar a organização de estratégias de vigilância das arboviroses, transmitidas pelo Aedes aegypti. O Centro de Operações de Emergência, segundo informou o ministério, também vai monitorar casos de dengue em Pernambuco. 

No Estado, segundo boletim com dados de janeiro deste ano da Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE), o número de casos prováveis por dengue cresceu 57,5%, em relação ao registrado no mesmo período em 2023. 

O Estado totaliza 512 casos prováveis de dengue (confirmações + registros em investigações), com taxa de incidência de 5,7 casos prováveis a cada 100 mil habitantes. Do total, 55 registros já tiveram confirmação de infecção pelo vírus da dengue.  

A importância dos agentes de endemias no combate à dengue

O Aedes aegypti utiliza todo o tipo de recipiente capaz de acumular água para depositar seus ovos. Alguns são conhecidos: garrafas e embalagens descartáveis, latas, vasos de plantas, pneus e plásticos.

Mas há lugares que, muitas vezes, o mosquito utiliza para se reproduzir e que são desconhecidos das pessoas. É aí que entra o trabalho dos agentes de combate às endemias. Em Pernambuco, 5.195 agentes estão atuantes na força-tarefa contra a dengue.

ARBOVIROSES

Dengue em Pernambuco: Centro de Operações de Emergência monitora casos para combater avanço das arboviroses

Em Pernambuco, o número de casos prováveis por dengue cresceu 57,5%; mais de 5 mil agentes estão atuantes na força-tarefa contra o mosquito no Estado

O Ministério da Saúde instalou um Centro de Operações de Emergência - COE Dengue. O anúncio foi feito pela ministra Nísia Trindade durante a abertura da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), em Brasília (DF), na quinta-feira (1º). 

Em meio ao aumento de casos de dengue no Brasil, o objetivo da força-tarefa é ampliar e agilizar a organização de estratégias de vigilância das arboviroses, transmitidas pelo Aedes aegypti. O Centro de Operações de Emergência, segundo informou o ministério, também vai monitorar casos de dengue em Pernambuco. 

No Estado, segundo boletim com dados de janeiro deste ano da Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE), o número de casos prováveis por dengue cresceu 57,5%, em relação ao registrado no mesmo período em 2023. 

O Estado totaliza 512 casos prováveis de dengue (confirmações + registros em investigações), com taxa de incidência de 5,7 casos prováveis a cada 100 mil habitantes. Do total, 55 registros já tiveram confirmação de infecção pelo vírus da dengue.  

A importância dos agentes de endemias no combate à dengue

O Aedes aegypti utiliza todo o tipo de recipiente capaz de acumular água para depositar seus ovos. Alguns são conhecidos: garrafas e embalagens descartáveis, latas, vasos de plantas, pneus e plásticos.

Mas há lugares que, muitas vezes, o mosquito utiliza para se reproduzir e que são desconhecidos das pessoas. É aí que entra o trabalho dos agentes de combate às endemias. Em Pernambuco, 5.195 agentes estão atuantes na força-tarefa contra a dengue.

"Esses profissionais que atuam na linha de frente de combate ao mosquito são treinados e capacitados para detectar riscos de vetores para os próprios residentes e para a comunidade. Eles orientam as famílias e visitam as casas uma a uma. Ninguém quer que a residência seja um local de risco. Por isso, é importante abrir as portas para esse serviço de proteção", ressalta a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

Pessoas com doenças crônicas, gestantes, crianças menores de 2 anos e idosos acima de 65 anos são mais suscetíveis às complicações da dengue, chicungunha e zika. Para esse grupo, os cuidados de combate ao mosquito devem ser redobrados:

  • manter a caixa d’água bem fechada
  • guardar pneus em locais cobertos
  • limpar bem as calhas de casa
  • amarrar bem sacos de lixo
  • não acumular entulho
  • esvaziar garrafas PET, potes e vasos
  • colocar areia nos vasos de planta

 

CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIA - COE DENGUE

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, reforça que a atuação do Centro de Operações de Emergência - COE Dengue será coordenada com Estados e municípios.

A medida permite uma análise minuciosa, porém ágil, dos dados e das informações para subsidiar a tomada de decisão e definição de ações adequadas e oportunas para o enfrentamento dos casos de dengue.

"A mensagem é de mobilização nacional, de união de esforços com Estados e municípios; de um Brasil unido contra a dengue. Nós estamos, desde novembro, com uma série de ações para monitorar o avanço da doença. Temos o SUS, com toda sua capilaridade, os agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias. É um movimento de governo, mas também precisamos do apoio da sociedade”, frisou a ministra.

CASOS DE DENGUE AUMENTAM NO BRASIL EM 2024

Em 2024, até o momento, o Brasil registrou 243.721 casos prováveis de dengue, sendo 52.069 casos na semana epidemiológica 1 (31/12 a 6/1), 63.995 na semana 2 (7 a 13/1), 79.872 casos prováveis de dengue na semana 3 (14 a 20/1) e 47.785 casos na semana epidemiológica 4 (21 a 27/4).

Os dados são do painel de atualização de casos de arboviroses do Ministério da Saúde. 

Com o acionamento do COE, o Ministério da Saúde vai ampliar o monitoramento da situação, com ênfase em dengue, para orientar a execução de ações voltadas à vigilância epidemiológica, laboratorial, assistencial e de controle de vetores. O planejamento das ações e a resposta coordenada serão feitos em conjunto com estados e municípios e de forma interministerial.

Sintomas e prevenção da dengue

Os sintomas de dengue, chicungunha ou zika são semelhantes. Eles incluem febre de início abrupto acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele, manchas vermelhas pelo corpo, além de náuseas, vômitos e dores abdominais.

A orientação do Ministério da Saúde é para que a população procure o serviço de saúde mais próximo da residência assim que surgirem os primeiros sintomas. 

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