Vídeo sobre roedores explica a forma de prevenir e como se livrar deles.

27 agosto, 2014

Assista ao vídeo:


Roedores (ratos e camundongos) são portadores documentados de Salmonella spp. e, portanto, apresentam uma séria preocupação para a saúde pública. Uma revisão de Meerburg et al. (2007) mostrou taxas de infecção em populações de roedores que vão de 0 a 77 por cento.
Um lote inteiro de aves ou incubatório podem ser contaminados pela presença de um único roedor infectado, o que representa um risco para o resto da cadeia alimentar. Além do perigo de infecção, os roedores causam danos aos edifícios, linhas elétricas e tubulações de água, afetando assim a produção e a lucratividade. Por estas razões, um programa eficaz de controle de roedores é fundamental.
O controle de roedores começa com o conhecimento do inimigo. Os ratos são animais inteligentes e sociais que vivem em colônias com várias centenas de indivíduos. Esses roedores têm uma forte tendência a cavar, especialmente no solo ou sob coberturas seguras, tais como pilhas de pedras ou lixo – e eles preferem se mover durante a noite. Eles têm um alcance de mais de 100 metros – e se reproduzem rapidamente. Uma fêmea saudável pode produzir facilmente cinco ninhadas por ano, entre 8 e 10 filhotes em cada ninhada, com filhotes atingindo a maturidade sexual entre 8 e 12 semanas. Um terço das fêmeas de uma população pode estar grávida de uma só vez. E por causa de sua agilidade e sua capacidade de se espremer através de pequenas aberturas, é muito difícil mantê-los fora das granjas, fábricas de ração e incubatórios. O alcance dos camundongos é muito menor (5 metros) do que o dos ratos. No entanto, como os camundongos atingem a maturidade sexual 42 dias após o nascimento, a população cresce muito mais rápido do que a dos ratos. Sendo tão pequenos, muito são facilmente transportados, despercebidos, em caixas de ovos, por exemplo. Eles podem entrar em um edifício através de aberturas tão pequenas quanto 6 mm (o diâmetro de um lápis!).
A infestação de roedores pode rapidamente tomar posse, mesmo que nem um animal seja visto, porque os seus hábitos noturnos tendem a mantê-los longe dos olhos humanos. Se um único rato for visto durante o dia, é porque já existe uma infestação significativa. Para controlar os roedores é necessário constante atenção – e é comum nas granjas e incubatórios, especialmente no caso de operações maiores, colocar a responsabilidade do controle de roedores nas mãos de uma empresa especializada em controle de pragas.
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Fungo argentino pode ajudar a conter dengue e chikungunya

24 agosto, 2014

Cientistas argentinos encontraram um fungo, adaptável a múltiplos hábitats,
que destrói as larvas dos mosquitos transmissores da dengue e chikungunya, 
duas epidemias virais sem vacinas comerciais e cujo controle de baseia na
prevenção.













Este fungo, denominado Leptolegnia chapmanii, pode sobreviver em 
águas turvas ou cristalizadas, com diferentes PHs, em temperaturas 
variáveis e é cultivável a baixo custo, razão pela qual aparece como
uma promissora arma biológica.

Seu poder letal demonstrou eficácia em larvas de 15 espécies de
mosquitos, entre elas a do "Aedes Aegypti" e do "Aedes Albopistus",
vetores da dengue, uma doença 
viral tropical que pode ser mortal em sua variação hemorrágica e 
que é endêmica em muitos países.

Estes mosquitos também são responsáveis pela propagação da febre
chikungunya, declarada em julho como epidemia pela Organização
Mundial da Saúde (OMS), que denominou de "grave" a situação 
nas Américas, onde foram reportados 5.000 casos.

"Procuramos um inseticida biológico capaz de ser formulado para o
 controle da propagação", explicou à AFP Juan García, doutor em 
Ciências Naturais encarregado da pesquisa na Universidade Nacional
 de La Plata, da qual participam oito cientistas argentinos e um
 colombiano.

A descoberta ocorreu quando se realizavam trabalhos de campo sobre
micro-organismos que se reproduzem em águas paradas na periferia
da cidade de La Plata, 60 quilômetros ao sul da capital federal,
sede do estadual Centro de Estudos Parasitológicos e de Vetores 
(CEPaVe), chefiado por García.

"Nós o cultivamos em meios artificiais, começamos os testes de
campo para determinar seu poder mortal e comprovamos que 
não afeta em nada nenhuma espécie de peixes, rãs ou outros 
seres vivos aquáticos, afeta apenas as larvas destes mosquitos", disse.

O fungo é capaz de matar o inseto apenas em sua fase aquática e 
na fase de larva, na qual permanece por 10 dias, enquanto sua
eficácia se debilita quando passa à fase posterior de pupa,
anterior à etapa aérea.

"A pupa é muito dura para ser afetada pelo fungo, mas na fase de
 larva, seu poder pode ser mortal", explicou.
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Araçoiaba da Serra confirma caso de chikungunya

10 agosto, 2014


Um caso de chikungunya, doença parecida com a dengue, foi confirmado nesta quinta-feir (7), pelo serviço de vigilância epidemiológica de Araçoiaba da Serra, região de Sorocaba. É o 15º caso da doença no Estado de São Paulo, mas todos são importados, ou seja, os pacientes adquiriram o vírus em outro país, segundo a Secretaria de Estado da Saúde. O paciente, um missionário que retornou no dia 24 de julho de um trabalho no Haiti, está em repouso e isolado em casa para evitar a propagação. Segundo a vigilância, ele já apresentava os sintomas quando chegou da viagem.

Um dia após a notificação da suspeita, foram feitas coletas de material para exame e iniciado o bloqueio do caso, com a aplicação de inseticidas em 379 residências próximas. Como a doença é transmitida pelo mosquito Aedes, o mesmo da dengue, é preciso controlar o mosquito para evitar que ocorram novos casos. Os trabalhos foram acompanhados pela Superintendência de Controle de Endemias (Sucen). De acordo com a prefeitura de Araçoiaba da Serra, a cidade ainda não registrou casos autóctones (contraídos na própria cidade) de dengue em 2014, o que pode indicar que o mosquito está bem controlado.

A confirmação da doença foi feita pela Delegacia Regional de Saúde (DRS), após exames em laboratório credenciado. A febre chikungunya é uma doença viral parecida com a dengue. Os sintomas iniciais são febre alta, de início repentino, dores intensas nas articulações de pés e mãos, dedos, tornozelos e pulsos, dores de cabeça, dores musculares e manchas vermelhas na pele. Diferentemente da dengue, uma parte dos indivíduos infectados pode desenvolver a forma crônica da doença, com a permanência dos sintomas, que podem durar entre seis meses e um ano.

A doença é comum em algumas regiões da África e já teve casos em países da Ásia e da Europa. Recentemente o vírus foi identificado em ilhas do Caribe e na Guiana Francesa, que faz divisa com o Estado do Amapá. No Brasil, a preocupação é maior porque o Aedes aegypti e o Aedes albopicus, mosquitos transmissores da dengue e da febre amarela, têm condições de espalhar esse novo vírus pelo País.

Seu ciclo de transmissão é mais rápido que o da dengue. Em no máximo sete dias, o mosquito começa a transmitir o vírus para a população que não tenha anticorpos contra ele. De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado, os casos de infecção pelo vírus chikunguya em São Paulo acometeram principalmente soldados do Exército brasileiro que retornaram de uma missão de paz no Haiti. Os pacientes foram tratados e não houve óbito.
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Novo tipo de meningite transmitida por caramujo africano avança no Brasil

06 agosto, 2014

Uma nova forma de meningite – transmitida por parasitas – está se espalhando pelo país. Levantamento publicado pela revista científica Memórias do Instituto Oswaldo Cruz mostra que a meningite eosinofílica já foi diagnosticada em seis estados, nas Regiões Nordeste, Sul e Sudeste.
Foram diagnosticados 34 casos e uma morte desde 2006.
As formas mais conhecidas de meningite são virais ou bacterianas. Já a eosinofílica é causada por um verme, oAngiostrongylus cantonensis, e é transmitida por crustáceos e moluscos, incluindo o caramujo gigante africano.
A preocupação dos pesquisadores é alertar profissionais de saúde, uma vez que se trata de um parasita recente, identificado no Brasil há oito anos. Os casos da doença ocorreram em São Paulo, Rio, Espírito Santo, Pernambuco, Paraná e Rio Grande do Sul.
Os sintomas da meningite eosinofílica são semelhantes aos das outras: dor de cabeça persistente, febre alta e, menos frequentemente, rigidez na nuca. O que permite diferenciar é o exame do liquor, líquido entre as meninges, extraído por punção lombar.
O artigo mostra, ainda, que o caramujo gigante africano é o vetor mais frequente do A. cantonensis no Brasil. Os caramujos ingerem fezes de roedores contaminadas com larvas do verme.
Quando se locomovem, liberam um muco, para facilitar o deslizamento, que também contém larvas. As pessoas podem ser infectadas se ingerirem esse muco. Isso ocorre no consumo de legumes, verduras, e frutas mal lavados, por exemplo. Ou se tocaram nas plantas e vegetais e depois levaram a mão à boca.
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