Por que algumas pessoas atraem mais mosquitos do que outras?

24 junho, 2014




Se você já passou a noite sendo picado por insetos enquanto o resto da turma escapou ileso, este texto não vai apagar suas feridas. Mas ao menos vai explicá-las.

O principal atrator de mosquitos (ou pernilongos, são sinônimos) é o suor. Essa relação foi estudada na Universidade da Califórnia: cientistas pegaram um homem incapaz de suar e constataram que ele atraía bem menos insetos que o normal. Essa atração acontece porque 90% dos nervos das antenas dos mosquitos são dedicados à detecção de substâncias químicas, como o ácido láctico – não por coincidência, presente em nosso suor.

Para nosso azar, outra coisa que alerta os radares desses malditos insetos sanguinários é o dióxido de carbono (CO2), simplesmente o gás que a gente joga no ambiente toda vez que respiramos.

Cuidado com noites quentes: como o calor deixa os mosquitos sedentos, elas costumam ser mais “picantes”. Quem buscar um refresco perto da janela poderá estar trocando 6 por meia dúzia, já que a brisa vai levar os sinais do seu ácido láctico e o seu CO2 pelo ar até o pernilongo. A maioria dos repelentes se vale justamente desse fato: modificam nosso odor, confundindo os sentidos dos insetos.


Picada um, cada um
Conheça os fatores que aumentam o risco de ser alvo de mosquitos

Corrente de ar
O vento que espanta o calor pode atrair picadas, pois a brisa dissemina seu CO2 e seus odores pelo ambiente, alertando o mosquito para a sua presença.

Calor
A alta temperatura deixa os insetos com mais sede de sangue, além de incentivar nossa produção de suor, o que atrai mais mosquitos.

Escuridão
Mosquitos enxergam melhor em ambientes menos coloridos - o que inclui quartos escuros. À noite, fica mais fácil para eles localizar seus alvos.

Homem adulto
Estudos comprovam que homens são mais mordidos que mulheres e adultos mais que crianças. Não se sabe exatamente o porquê, mas odores emitidos por eles atraem mais insetos.

Gás carbônico
As antenas dos mosquitos são tunadas para detectar CO2, justamente o gás que a gente solta toda vez que expira.

Suor
O ácido láctico que deixamos escapar pelo suor também atrai os insetos. Quem sua mais tende a ser um alvo preferencial.

por Rafael Tonon
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Alimentos e plantas combatem as viroses

13 junho, 2014

O médico fitoterapeuta Celerino Carriconde, do Centro Nordestino de Medicina Popular, defende o uso diário de cebola ou alho cru como antivirais e suco de limão para reforçar as defesas. Celerino diz que a medida ideal são dois dentes de alho por dia para quem tem pressão arterial normal. Quem tem pressão baixa deve consumir um a dois dentes no máximo e adicionar um pouco mais de sal na água. Quem tem pressão alta deve subir o consumo para três ou quatro dentes de alho. Uma forma menos desagradável de ingerir o produto é picar os dentes em pedaços pequenos e misturá-los ao almoço. O alho pode ser substituído pela cebola.

O fitoterapeuta também recomenda suco de limão diário. Outra prevenção é mastigar balas de gengibre durante viagens longas de avião, quando há exposição à mudança de temperatura e ao ambiente fechado dividido com mais de 100 pessoas. “O gengibre é anti-inflamatório. O ideal é consumir a raiz, que pode ser deixada de molho num copo d’água.”

Quando a gripe ou o resfriado já tem se instalado, a receita é adicionar dois dentes de alho picados a 500 ml de água. Abacaxi e mamão verde ajudam a fluidificar a secreção espessa e a casca de romã tem ação antibiótica, se há faringite. Água com sal, fórmula do soro, pode ser usada em inalação para limpar as vias respiratórias.

Ingerir água como prevenção e no tratamento da infecção de nariz e garganta é essencial, ensina o médico, pois mantém nariz e todo o aparelho respiratório hidratado, evitando o ressecamento, que leva à destruição das defesas e facilita a ação de vírus e bactérias.

“O homem precisa entender também que ele está acabando com a natureza que ajuda na sua cura. Ao desmatar as florestas, faz com que animais silvestres, hospedeiros de vírus, entrem em contato com a humanidade e as doenças se disseminam”, lembra.

A nutricionista Cristiane Campos, do Banco de Alimentos Sesc Pernambuco, defende alimentação balanceada para prevenir gripe e resfriado. “Devemos consumir verduras, frutas, legumes, cereais, leguminosas, ovos, leite e derivados, carnes, peixes e aves de preferência com pouca gordura”, diz. Ela afirma que “um prato colorido é de suma importância para garantir aporte de vitaminas, minerais, fibras e antioxidantes necessários ao sistema imunológico”. Cristiane explica que alimentos ricos em vitamina C aumentam a produção das células de defesa, elevando a resistência às infecções. Os bons são acerola, limão, laranja, goiaba, caju e vegetais folhosos crus.

Quanto ao mel de abelha, ela o define como “riquíssimo em elementos nutritivos, contém água, glicose, sacarose, minerais, vitaminas e substâncias que agem como antibióticos naturais”. E para completar a receita da boa saúde, a nutricionista enfatiza a importância de líquido, “principalmente água, para hidratar o corpo e eliminar toxinas”.

A ação das plantas como remédio já é reconhecida pelas políticas de saúde. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária publicou este mês resolução que esclarece quando e como as drogas vegetais devem ser usadas para alcançar efeitos benéficos. Esse material diz que o alho é um famoso expectorante e que deve ser usado em água na temperatura ambiente.

Fonte de pesquisa: JC Online.
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Chikungunya, novo vírus transmitido pelo Aedes, é ameaça real na América do Sul

Vetor da dengue é protagonista de nova preocupação epidemiológica. Ministério da Saúde alerta estados e municípios, uma vez que sintomas são muito parecidos, acrescidos de fortes dores articulares





Originário da Tanzânia e amplamente disseminado entre países africanos e asiáticos, o vírus chikungunya fez as primeiras vítimas em solo caribenho em dezembro e acendeu o sinal de alerta ao longo de toda a América do Sul. Muito parecida com a dengue – inclusive o vetor de transmissão, o mosquito Aedes aegypti, é o mesmo –, a doença também acarreta febre, dor de cabeça e fadiga. A grande diferença está nas dores articulares, que podem acompanhar o paciente por meses. Nos casos mais agudos, essas dores se assemelham à artrite reumatoide e em situações extremas podem levar a deformidades. Essa foi a primeira vez que o vírus foi transmitido no hemisfério ocidental de forma autóctone, ou seja, já contaminou os mosquitos locais.

Os casos registrados anteriormente foram todos importados por meio de turistas picados em países onde a doença é endêmica (veja quadro). Inclusive, no Brasil foram identificadas, em 2010, três situações como essa. Na época, os viajantes já chegaram infectados vindos da Indonésia e da Índia. Até então não havia nenhuma identificação de contágio dentro do continente americano. Diante da proximidade e das condições favoráveis, especialistas já cogitam a possibilidade de propagação para a América Central e do Sul. "Acho que em cinco anos no máximo ele estará aqui. Mas pode ser antes", admite o infectologista do Hospital Israelita Albert Einstein Artur Timerman, umas das principais autoridades no assunto.

Ciente do risco, o Ministério da Saúde (MS) anunciou a implantação do sistema de vigilância e monitoramento da febre do chikungunya no país. Entre as ações adotadas, o órgão emitiu comunicado às secretarias estaduais e municipais de Saúde, alertando sobre as características e sintomas da doença. Segundo informações da Secretaria de Vigilância em Saúde, do MS, um manual está sendo preparado para distribuição entre os profissionais da área. O material trará detalhamento completo das ações que devem ser adotadas com foco na prevenção e controle da doença.

"Uma equipe de médicos foi enviada à ilha de Martinica para atualização clínica no manejo de pacientes, que servirá para capacitação dos profissionais da área de assistência no Brasil", antecipou a secretaria. As medidas não param por aí. Laboratórios centrais de saúde pública (Lacen) das secretarias estaduais de Saúde vão ser capacitados com técnicas de diagnóstico para servirem de apoio às ações de vigilância, controle e assistência.

GRANDES EVENTOS E COPA 
Pedro Vasconcelos, chefe da seção de Arbovirologia e Febres Hemorrágicas do Instituto Evandro Chagas (IEC), único no Brasil preparado para realizar o diagnóstico da doença, informou que uma equipe de profissionais já foi treinada e outra já está sendo formada. Tudo para que, assim que o vírus entrar no país, as ações de contenção sejam colocadas em prática. "O risco de o vírus se disseminar existe. A chance aumenta com eventos como a Copa do Mundo, que vai atrair milhares de pessoas de vários locais para o Brasil, inclusive de áreas onde o vírus já está circulando", observa Pedro. O especialista lembra que os tipos 1, 2 e 3 do vírus da dengue entraram no país pelo Rio de Janeiro, logo depois do período de carnaval, o que também aumenta o alerta.

PRODUÇÃO DE ANTÍGENO
O Instituto Evandro Chagas é o único laboratório da América Latina a possuir o vírus Chikungunya para produção de antígeno e anticorpos utilizados no diagnóstico da patologia. "Foi firmado um acordo entre o governo brasileiro e dos Estados Unidos para que recebêssemos esse material e pudéssemos realizar a produção local. Desta forma, não dependemos do fornecimento externo", observa Pedro Vasconcelos. O vírus chegou no Brasil em 2002 e desde então o antígeno e os anticorpos estão sendo elaborados. "Hoje a quantidade que temos vem sendo usada para treinamento. Vamos enviar material para alguns poucos laboratórios que são referência regional, mas a distribuição mais intensa ocorrerá à medida em que os casos forem confirmados", afirma. A Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Minas Gerais, estaria entre os laboratórios candidatos.



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