Quase não existem informações que ajudem a identificar a dengue em crianças menores de um ano. Os sintomas fazem a doença ser confundida com viroses e infecções.
Para acabar com a dúvida, uma pesquisa inédita no país está sendo feita pela Fiocruz Pernambuco em parceria com o Instituto de Medicina Integral (Imip). A pesquisa deve terminar em janeiro de 2013.
Para acabar com a dúvida, uma pesquisa inédita no país está sendo feita pela Fiocruz Pernambuco em parceria com o Instituto de Medicina Integral (Imip). A pesquisa deve terminar em janeiro de 2013.
Até janeiro de 2012, 400 bebês e suas respectivas mães passarão a ser acompanhados de perto. Primeiro, elas precisam fazer um exame para saber se tiveram dengue ou não. Já os bebês serão separados em grupos: em um, aqueles que estiverem no 2º, 6º e 10º mês de vida. Em outro, os que têm quatro, oito e doze meses de nascido.
Para todos, o mesmo procedimento: coleta de sangue para saber quem teve dengue, quando isso aconteceu e durante quanto tempo o anticorpo transmitido pela mãe, que é responsável pela defesa natural contra a doença, agiu no corpo do bebê. Outro detalhe: quem tiver febre deverá ser examinado, no menor tempo possível, pela equipe médica.
Para a pediatra responsável pela pesquisa, Cynthia Braga, assim vai ser possível identificar qual a frequência da dengue, como ela se manifesta e se os anticorpos das mães que já tiveram a doença podem agravar ou não a situação dos bebês com dengue. “Muitas vezes a doença não é reconhecida pelo clínico. Não se sabe qual a freqüência de infecção nessa faixa etária. Esse estudo traria algumas informações que seriam importantes tanto para as autoridades quanto para os profissionais de saúde”, diz Cynthia Braga.
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