Em 3 dias, 7 cidades de SP têm morte por suspeita de dengue

31 março, 2015


Publicação: 30/03/2015 12:45 Atualização:

Novas mortes com a causa confirmada ou com suspeita de dengue foram registradas, desde sexta-feira, 27, em sete cidades do interior de São Paulo. Em Penápolis, no noroeste do Estado, um homem de 74 anos morreu no sábado, 28, com diagnóstico de dengue. Já Em Sorocaba, mais duas pessoas morreram com os sintomas.

Ainda houve óbitos, com causa a ser confirmada, em Limeira, Caraguatatuba, Pindamonhangaba, Santos e Itanhaém.
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Rio Grande do Norte lidera incidência de casos de dengue no Nordeste

15 março, 2015

O mapa da dengue divulgado ontem pelo Ministério da Saúde  mostra que o Rio Grande do Norte foi o Estado nordestino com maior incidência de dengue no primeiro bimestre de 2015, com 90,9 casos por 100 mil habitantes. O número é duas vezes maior que o de 2014 no mesmo período, 45,5. No ranking nacional, o RN aparece em sétimo. O Acre vem em primeiro, com 695,4, e é seguido por Goiás, São Paulo, Tocantins, Mato Grosso do Sul e Paraná.

No Nordeste, o segundo colocado é o Ceará, com 57,4 e em seguida vem Alagoas, apresentando 53,3. Piauí tem menos casos, com 15,0 a cada 100 mil moradores. 

O relatório mostra que Natal, que está em surto epidêmico, foi a única capital do Nordeste que não enviou o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de janeiro e fevereiro para o Ministério. Dezesseis municípios encaminharam seus dados: Brejinho, Caicó, Campo redondo, Carnaúba dos Dantas, Cruzeta, Currais Novos, Florânia, Jaçanã, Jardim do Seridó, João Câmara, Mossoró, Parelhas, Parnamirim, Santa Cruz, São José de Mipibu e Tenente Laurentino Cruz. 

A participação dos municípios não é obrigatória, mas o Ministério considera indispensável pois é considerado um instrumento fundamental para orientar as ações de controle das doenças. O LIRAa leva em consideração a porcentagem de casas visitadas com larvas do mosquito transmissor da dengue e da Chikungunya. Ele identifica os bairros onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito transmissor das doenças e os tipos de recipientes com água parada, que servem de criadouros mais comuns. A pesquisa proporciona informação qualificada para atuação das prefeituras nas ações de prevenção e controle, permitindo a mobilização de outros setores, além das secretarias de saúde, como os serviços de limpeza urbana e abastecimento de água.

A Secretaria de Estado de Saúde Pública informou que Natal ainda não fez LIRAa este ano, mas tem feito outros levantamentos. O secretário de Saúde de Natal, Luís Roberto Fonseca, explicou que os dados são obtidos pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação, o Sinam, que é online e  atualizado diariamente. 

A epidemia de dengue foi declarada há duas semanas e veio com o anúncio de intensificação das ações de combate e prevenção à doença. Uma das principais medidas era a ampliação das equipes de agentes de combate, que ainda não foi adotada. Isso porque a contratação de mais profissionais depende da finalização do último concurso público realizado em 2014, que chegou a ser suspenso por ordem judicial. 

“Firmamos um acordo extrajudicial com o Ministério Público, que tinha sido o propositor da ação que originou o cancelamento do certame. A juíza concordou em homologar o acordo como judicial. Já foi publicado o resultado da parte cívica”, informou o secretário, avisando que espera poder contar com mais 265 agentes em até 60 dias. 

Em 2014, o município não conseguiu cumprir o ciclo de visitas em domicílio. O Luís Roberto aponta esse déficit como responsável, o que também contribuiu para a epidemia. 

“A doença tem um comportamento sazonal. Nos últimos 3 anos ela teve comportamento de baixa. Quando a doença se comporta dessa forma a gente já sabe que no ano subsequente haverá elevação. Prevíamos que esse aumento em todo o país, mas é provável que o não cumprimento do ciclos de visitas pode ter contribuído pra majoração da epidemia em Natal”

De acordo com  Luís Roberto, hoje são 1.500 agentes de endemias e agentes comunitários de saúde. Em atividades de campo são 1.100.

Entre as demais ações anunciadas estão intensificação do combate à dengue utilizando os mecanismos de bloqueio, e UBV (ultra baixo volume) motorizado e costal, o fumacê, que elimina o vetor em sua fase adulta; bem como campanhas de mídia, conclamando a população no combate ao mosquito junto com o poder público, eliminando criadouros. 

O uso dos carros fumacês tem sido usados em bairros que apresentam maiores índices de infestação. São eles Mãe Luiza, Nossa Senhora de Nazaré, Felipe Camarão, Bom Pastor, Dix-Sept Rosado, Bairro Nordeste, Quintas e Lagoa Seca). 

Ribeira, Petrópolis e Barro Vermelho não estão recebendo o carro nesta etapa da ação porque apresentaram grande redução de casos nas estatísticas mais recentes. Na última quinzena, a Ribeira não apresentou nenhum caso. Os outros dois bairros tiveram redução de 66%. Quintas e Mãe Luiza também conseguiram diminuir os números da dengue, mas em percentuais menores.

Fonte: Tribuna do Norte
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