A dengue já matou 41 pessoas em Minas Gerais neste ano, conforme a Secretaria de Saúde do Estado, que confirmou o número nesta sexta-feira. Mais três mortes supostamente causadas pela doença são analisadas pela Fundação Ezequiel Dias e, se forem confirmadas, o número subirá para 44. Ao todo, são 52.341 casos notificados. Os índices desses primeiros meses do ano superam os de 2012, 2011, 2009 e 2008.
Para tentar conter a epidemia, o governador de Minas, Antonio Anastasia (PSDB), disse que vai contratar 2 mil agentes de saúde, que terão a missão de visitar as casas no Estado e combater focos do mosquito Aedes aegypti. Além disso, o governo prometeu investir R$ 40 milhões em ações como testes rápidos, unidades de hidratação, fumacê e distribuição de água sanitária para limpeza das residências. 
A dengue
A doença é transmitida pela picada do mosquito hospedeiro infectado, o Aedes aegypti. O vírus passa por um período de incubação de quatro a 10 dias. Os primeiros sinais são febre alta, dor nas articulações e músculos, fraqueza, falta de apetite, manchas avermelhadas pelo corpo, fortes dores de cabeça e dor no fundo dos olhos.

A chamada dengue clássica cura-se naturalmente, quando o organismo livra-se do vírus através de anticorpos. A forma hemorrágica, no entanto, requer mais cuidados. Quando o paciente apresenta o quadro hemorrágico existe sangramento da gengiva, das narinas e de órgãos internos, o que ocasiona dores abdominais.
Não existe um tratamento específico para a dengue, mas apenas para os sintomas. Ou seja, antitérmicos auxiliam a controlar a febre e os analgésicos amenizam as dores musculares e de cabeça, por exemplo. Quando há suspeita da doença, todos os medicamentos que sejam feitos à base de ácido acetil salicílico têm de ser evitados.
Terra