Rio espera maior epidemia de dengue da história e pede ajuda à população para combater mosquito transmissor

05 novembro, 2011



O secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Hans Dohman, disse que a prefeitura está pronta para enfrentar o que espera ser a maior epidemia de dengue da história da cidade. Ele acrescentou que é fundamental que a população colabore com o trabalho preventivo. Por isso, está promovendo uma série de atividades para mobilizar os cariocas.


Nesta sexta-feira (4), a prefeitura organizou, em diversos pontos da cidade, caminhadas para incentivar a população a não recuar no combate ao mosquito da dengue. Profissionais de saúde participaram da ação, orientando as pessoas a identificar possíveis focos do mosquito transmissor da doença. Todas as unidades de saúde da cidade e algumas escolas municipais participaram da atividade.

“Esse esforço não será suficiente sem a participação dos cidadãos, cada um de nós que moramos no Rio de Janeiro tem que cuidar da cidade, fazer esse trabalho preventivo que está muito mais nas casas das pessoas que nas áreas públicas”, disse Dohman. Ele lembra que 82% dos focos do mosquito estão em residências.

O secretário também informou que a cidade vive o momento mais intenso no combate à dengue e que, este ano, foi montada a é a maior estrutura da história da prefeitura para atendimento à população e combate à doença. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, desde o início do ano foram registrados na capital fluminense cerca de 71 mil casos da doença, com 51 mortos.

Fonte: Agência Brasil


           COMENTÁRIO:

            A reportagem acima deve servir de alerta a Pernambuco, pois, embora os números de casos de dengue estejam dentro do aceitável, a temporada de férias que antecede o carnaval atrai um grande numero de turistas ao estado vindo das áreas no Brasil que estão na eminência de surto epidêmico.
               Nos últimos meses a situação de certa forma piorou com a saída dos ASACEs temporários que estavam suprindo as lacunas existentes em diversos bairros por falta de agentes de campo. Esperava-se que ocorresse concurso antes do termino deste ano já que a secretaria de saúde havia se pronunciado favorável em diário oficial, mas não foi o que aconteceu.
             Enquanto isto, o mosquito Aedes Aegypti, causador da dengue, avança sorrateiramente tomando conta do campo que por diversos motivos mesmo existindo agente de saúde e combate a endemias a ineficácia no controle do mesmo se torna evidente e isto é fácil de constatar bastando fazer comparações entre os números de focos encontrados nos meses anteriores.
Destaco abaixo alguns motivos que favorecem a situação descrita acima:
·      Baixa cobertura do agente em relação ao numero de imóveis visitados onde pra se ter o mínimo de 25 visitas, um agente informa às vezes ate 50 imóveis onde 25 estavam fechados e em casos de existirem focos, esses só são contabilizados quando já existe um paciente num leito de hospital.
·       Terrenos baldios murados em que a comunidade passa a jogar lixo, nesse caso se têm o conhecimento da existência de focos, mas não podemos fazer nada além de reeducá-los e relatar ao Dist. Sanitário tal situação.
·      A não Inspeção de recipientes de água em difícil acesso, pois isso requer tempo, capacitação e material (EPI) que o agente não dispõe.

              Pra finalizar ratifico a importância de cada um fazer sua parte no combate a dengue e a convocação de toda população nesta luta. Se o agente de campo conseguir dinamizar e potencializar seu trabalho diário, vidas serão salvas.

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